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Isabel dos Santos deixa cair condições rejeitadas pela OI na OPA à PT SGPS e faz novas propostas

A Oi já tinha rejeitado algumas das condições impostas na oferta pública de aquisição (OPA) lançada por Isabel dos Santos à PT SGPS. A empresária cedeu e eliminou, ou alterou, as condições visadas.

Isabel dos Santos à chegada da AG
Miguel Baltazar/Negócios
Negócios 17 de Novembro de 2014 às 08:01
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A Terra Peregrin, empresa a partir da qual a empresária Isabel dos Santos lançou a OPA sobre a PT SGPS  - empresa que detém 39% do capital da Oi – já oficializou que deixou cair as condições rejeitadas pela brasileira.

 

Em causa estão os pontos VI, VII, VIII e IX do número 14 da OPA lançada e que previam algumas alterações dos termos de fusão entre a Oi e a PT. A Oi já tinha considerado "inaceitáveis" algumas das propostas apresentadas.

 

Assim, Isabel dos Santos deixa cair os pontos da OPA acima referidos, ainda que introduzindo outras propostas.

 

Um dos pontos determinava que, ao contrário do que está estabelecido, Isabel dos Santos pudesse comprar acções da Oi além das definidas na opção de compra, correspondentes a cerca de 11% do capital da Oi. Esta foi uma das propostas chumbadas pelo conselho de administração da Oi. Mas Isabel dos Santos não deixou apenas cair a proposta, fez uma contraproposta, por considerar que existe "uma patente injustiça" em relação aos poderes da Oi em determinar o destino desta opção de compra. Assim, a empresária quer agora que fique definido que "a opção de compra apenas seja atribuída aos accionistas da sociedade visada que entendam não alienar as suas acções na oferta", explica o comunicado emitido esta segunda-feira, 17 de Novembro para a Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

 

Isabel dos Santos acrescenta ainda um ponto que determina que "inexistam quaisquer instrumentos que estabeleçam consequências negativas em caso de alteração de controlo" da Oi, bem como "deliberações de alienação ou oneração de activos relevantes" da Oi, da CorpCo (empre que nasce da fusão Oi/PT) ou de outras empresas que estejam envolvidas no processo. 

 

A empresária deixa assim cair alguns pontos considerados inaceitáveis pela Oi, apresentando contra-propostas.

 

Igual fica a contrapartida oferecida, que é de 1,35 euros por acção, um valor que fica bem abaixo da cotação actual, que se encontra nos 1,407 euros. 

 

(Notícia actualizada às 08h34 com mais informação)

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