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Banca, Mota-Engil e PT levam bolsa de Lisboa de regresso aos ganhos

A entrada do Japão em recessão técnica provocou uma maré vermelha nas praças europeias. A terceira maior economia mundial caiu 1,6% no segundo trimestre devido ao recuo no consumo e no investimento, a par das exportações em baixa e do aumento do IVA em 3%.

17 de Novembro de 2014 às 14:41
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A bolsa de Lisboa deu a volta e regressou aos ganhos, depois de ter estado a negociar no vermelho. O índice PSI-20 está a ganhar 0,34% para 5.175,86 pontos esta segunda-feira, 17 de Novembro.

 

As praças europeias estão a negociar em terreno misto. Madrid (+0,75%) e Paris (+0,19%) estão a valorizar, enquanto Londres (-0,11%) e Frankfurt (-0,06%) estão em queda.

 

As bolsas europeias estiveram a negociar no vermelho durante metade da sessão depois de dados chegados do Japão demonstrarem que a sua economia entrou em recessão técnica no terceiro trimestre deste ano. Os baixos níveis de consumo e de investimento, a par das exportações em baixa e do aumento do IVA em 3%, fizeram com que a economia nipónica sofresse uma contracção anual de 1,6% entre Julho e Setembro, depois de ter tombado 7,1% no segundo trimestre.

 

Em Lisboa, a banca está impulsionar os ganhos com o BCP a subir 4,67% para 7,85 cêntimos, a terceira maior subida na Europa. Já o BPI ganha 2,36% para 1,43 euros e o Banif sobe 1,54% para 0,66 cêntimos.

 

Também a Mota-Engil está a escalar no PSI-20 e soma 3,87% para 3,95 euros depois do grupo ter anunciado que vai colocar 20% da Mota-Engil África a negociar na bolsa de Amesterdão a 24 de Novembro.

 

Destaque para a PT SGPS que valoriza 2,51% para 1,43 euros. Esta subida acontece no dia em que a Isabel dos Santos anunciar que alterou as condições para a oferta pública de aquisição (OPA) sobre a cotada.

 

A empresária abdicou de querer limitar os votos da PT SGPS na empresa que nascer da fusão – a CorpCo. O acordo entre as duas empresas limita a 7,5% os direitos de voto da PT. Por outro lado, alterou outras propostas: reduziu o tempo de adiamento da fusão para 15 dias após a conclusão da OPA, e quer que a venda de activos estratégicos – como a PT Portugal - seja condição para não concluir a OPA.

 

Do lado das quedas, as energéticas ocupam o pódio das perdas. A EDP e a Galp descem 0,96% e 0,80% para 3,198 e 11,115 euros respectivamente. A EDP Renováveis cai 0,59% para 5,09 euros. Isto num dia em que o petróleo continua a recuar em Londres e Nova Iorque, com o barril de Brent e West Texas Intermediate a manter-se abaixo dos 80 dólares.

 

Na Europa, a espanhola Abengoa lidera as subidas. A companhia que opera na área das energias renováveis está a valorizar 27,73% na bolsa de Madrid, depois de ter sofrido um tombo de quase 50% no final da passada semana.

 

A subida acontece depois da empresa ter revelado publicamente dados sobre o valor total da sua dívida e do seu fluxo de caixa. O mercado ficou com muitas dúvida sobre o estado das contas da empresa depois da divulgação dos resultados trimestrais na passada semana, provocando uma debandada dos investidores.

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