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CEO da Oi diz não estar preocupado com o tempo que vai demorar a venda da PT Portugal

A venda da PT Portugal é importante para a consolidação no mercado brasileiro, afirmou o presidente executivo da Oi em conferência com analistas. O responsável disse ter comprador para os activos em África e garante que vai escolher o melhor negócio para os accionistas.

Dado Galdieri/Bloomberg
13 de Novembro de 2014 às 13:22
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Bayard Gontijo tem como objectivo criar o maior valor possível para os accionistas da Oi. Para tal tenciona participar na consolidação do mercado de telecomunicações brasileiro. A venda dos activos em Portugal surge precisamente neste contexto, explicou o responsável aos analistas durante uma conferência com analistas, citado pela Bloomberg.

 

A venda da PT Portugal é importante para a consolidação do mercado de telecomunicações no Brasil, afirmou o presidente executivo da Oi. Esta análise já tem sido amplamente reportada, uma vez que a Oi está interessada na TIM, mas não tem actualmente margem de manobra financeira para tal.

 

Mas, ao contrário do que tem sido defendido por analistas, o CEO da operadora brasileira diz não estar preocupado com o tempo que a venda da PT Portugal possa demorar. E garante que vai optar pelo melhor negócio para os accionistas.


Em cima da mesa existem já várias propostas. A primeira foi apresentada pela Altice, com os franceses a oferecerem 7.025 milhões de euros pelos activos da Oi em Portugal. Esta proposta já encontrou concorrente, com os fundos da Apax e da Bain a avançarem com uma contra-proposta no valor de 7.075 milhões de euros. Em ambos os casos, as empresas fazem depender 800 milhões de euros de algumas metas que terão de ser atingidos pela PT Portugal, nomeadamente em termos de receitas.

 

Ainda esta quinta-feira, 13 de Novembro, o jornal Folha de São Paulo noticiou que a Oi já entrou em negociações e que quer sete mil milhões de euros limpos pela PT Portugal, ou seja, não quer que o valor oferecido fique dependente de metas.

 

Também hoje foi noticiado que os CTT estão a ser pressionados para avançarem para uma solução para a compra da PT Portugal.

 

Fora estas propostas de compra dos activos da Oi em Portugal, há uma outra já em cima da mesa, desta feita pela PT SGPS, empresa que detém 39% do capital da Oi. Isabel dos Santos, através da Terra Peregrin, lançou uma oferta pública de aquisição (OPA) no valor de 1,2 mil milhões de euros, ou seja, 1,35 euros por acção. Um valor que foi considerado baixo por analistas.

 

Sobre a oferta de Isabel dos Santos, Gontijo diz que esta está associada aos activos em África. E sobre estes últimos garante ter comprador. Em causa está a Unitel, detida em 25% pela PT Portugal. Esta posição e a transferência de posição para a CorpCo, empresa que nasce da fusão entre a PT e a Oi, tem feito correr muita tinta, com os accionistas angolanos a considerarem que houve violação dos acordos parassociais. 

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