Notícia
Accionista da Oi pede destituição de administradores portugueses
Os elementos ligados a Portugal que integram o conselho de administração da Oi estão sob fogo cruzado na empresa brasileira. Há um accionista que pediu uma assembleia-geral extraordinária para os destituir.
Rafael Mora, Nuno Vasconcellos, Palha da Silva, Pedro Morais Leitão, João Vicente Ribeiro, João Castro, Pedro Guterres, Maria do Rosário Pinto Correia e André Navarro, uns titulares outros suplentes da administração da Oi, estão a ser contestados por um accionista da operadora brasileira.
A Societé Mondiale Fundo de Investimento em Acções, representada pela gestora Bridge Administradora de Recursos, requereu a convocação de uma assembleia-geral extraordinária da Oi para a destituição dos administradores ligados a Portugal, de acordo com o comunicado divulgado esta madrugada.
A destituição estende-se a Marcos Grodetzky, mas como membro efectivo. O fundo propõe que este administrador se mantenha como suplente.
O que significa que para este accionista só se manteriam na administração três dos actuais elementos: José Mauro da Cunha (presidente), Ricardo Malavazi Martins e Thomas Reichenheim. O fundo diz mesmo que estes elementos são para serem mantidos.
O fundo de investimento pretende, consequentemente, eleger novos elementos para a administração, para os cargos dos administradores que venham a ser destituídos, mas também para completar as vagas ainda em aberto de Sérgio Quintella e Joaquim Dias de Castro, que renunciaram aos cargos na operadora.
E já propõe o preenchimento dos cargos com nomes que diz serem "pessoas altamente capacitadas, de reputação ilibada, notório conhecimento técnico e que, sem dúvida, contribuirão para que a Oi consiga atravessar o seu período de dificuldade, de maneira serena, recuperando o valor perdido para os seus accionistas".
Helio Calixto Costa, Demian Fiocca, José Vicente dos Santos, João Pinho de Mello, Pedro Grossi Junior, Jonathan Dann e Marcelo Itagiba são os nomes propostos antecipadamente.
Na proposta, este accionista explica o pedido de destituição da administração da empresa. Quer um conselho "parcialmente renovado, para que esteja preparado para enfrentar os desafios económicos, jurídicos, tecnológicos, mercadológicos e regulatórios que se apresentam à companhia", e um "conselho com pessoas capacitadas, todos conselheiros independentes, para, com legitimidade e competência, propor, debater e defender soluções regulatórias que permitam à companhia melhorar a qualidade dos seus investimentos, inclusive para modernização da Lei Geral de Telecomunicações. Este desafio, de alta sensibilidade para a Companhia, deve ser conduzido por pessoas com capacidade e expertise".
É a actual situação financeira da Oi que este accionista quer também ver discutida em assembleia-geral.
Assim, este fundo quer que seja convocada uma assembleia-geral extraordinária da Oi, dando um prazo de oito dias para acontecer a convocatória. A Oi, em comunicado, diz que este pedido está a ser avaliado.
A Oi tem já prevista a realização de uma assembleia-geral, a 22 de Julho, para discutir o pedido de recuperação judicial que entrou na Justiça brasileira.
A Bridge Trust iniciou operações em Maio de 2014 como gestora de fundos. Na altura tinha 900 milhões de reais de recursos para gerir, valor que chegou aos 2,5 mil milhões de reais em Fevereiro de 2015. O presidente é Zeca Oliveira que foi o principal gestor da BNY Mellon no Brasil entre 1998 e o final de 2013, tendo sido demitido dessa instituição e, posteriormente, criado a gestora de fundos. A Bridge tem 5,92% da Oi, sendo 4,75% em acções ordinárias e 10,9% em preferenciais.
A Societé Mondiale Fundo de Investimento em Acções, representada pela gestora Bridge Administradora de Recursos, requereu a convocação de uma assembleia-geral extraordinária da Oi para a destituição dos administradores ligados a Portugal, de acordo com o comunicado divulgado esta madrugada.
O que significa que para este accionista só se manteriam na administração três dos actuais elementos: José Mauro da Cunha (presidente), Ricardo Malavazi Martins e Thomas Reichenheim. O fundo diz mesmo que estes elementos são para serem mantidos.
O fundo de investimento pretende, consequentemente, eleger novos elementos para a administração, para os cargos dos administradores que venham a ser destituídos, mas também para completar as vagas ainda em aberto de Sérgio Quintella e Joaquim Dias de Castro, que renunciaram aos cargos na operadora.
E já propõe o preenchimento dos cargos com nomes que diz serem "pessoas altamente capacitadas, de reputação ilibada, notório conhecimento técnico e que, sem dúvida, contribuirão para que a Oi consiga atravessar o seu período de dificuldade, de maneira serena, recuperando o valor perdido para os seus accionistas".
Helio Calixto Costa, Demian Fiocca, José Vicente dos Santos, João Pinho de Mello, Pedro Grossi Junior, Jonathan Dann e Marcelo Itagiba são os nomes propostos antecipadamente.
Na proposta, este accionista explica o pedido de destituição da administração da empresa. Quer um conselho "parcialmente renovado, para que esteja preparado para enfrentar os desafios económicos, jurídicos, tecnológicos, mercadológicos e regulatórios que se apresentam à companhia", e um "conselho com pessoas capacitadas, todos conselheiros independentes, para, com legitimidade e competência, propor, debater e defender soluções regulatórias que permitam à companhia melhorar a qualidade dos seus investimentos, inclusive para modernização da Lei Geral de Telecomunicações. Este desafio, de alta sensibilidade para a Companhia, deve ser conduzido por pessoas com capacidade e expertise".
É a actual situação financeira da Oi que este accionista quer também ver discutida em assembleia-geral.
Assim, este fundo quer que seja convocada uma assembleia-geral extraordinária da Oi, dando um prazo de oito dias para acontecer a convocatória. A Oi, em comunicado, diz que este pedido está a ser avaliado.
A Oi tem já prevista a realização de uma assembleia-geral, a 22 de Julho, para discutir o pedido de recuperação judicial que entrou na Justiça brasileira.
A Bridge Trust iniciou operações em Maio de 2014 como gestora de fundos. Na altura tinha 900 milhões de reais de recursos para gerir, valor que chegou aos 2,5 mil milhões de reais em Fevereiro de 2015. O presidente é Zeca Oliveira que foi o principal gestor da BNY Mellon no Brasil entre 1998 e o final de 2013, tendo sido demitido dessa instituição e, posteriormente, criado a gestora de fundos. A Bridge tem 5,92% da Oi, sendo 4,75% em acções ordinárias e 10,9% em preferenciais.