Notícia
Dia reporta prejuízos de 150 milhões e adia pagamento de dívida aos bancos
O grupo espanhol adiou para 31 de maio o pagamento da dívida de 912 milhões que tem à banca, para ganhar tempo para a aprovação da OPA e a concretização do aumento de capital de 500 milhões de euros.
26 de Abril de 2019 às 12:57
O grupo Dia chegou a um acordo com a banca que permite adiar o prazo de pagamento da dívida de 912 milhões de euros até 31 de maio, avança, esta sexta-feira, 26 de abril, a imprensa espanhola, que dá conta de que o grupo retalhista terá registado prejuízos de 140 milhões a 150 milhões de euros no primeiro trimestre deste ano.
As informações são avançadas quando faltam quatro dias para chegar ao fim o prazo de aceitação da oferta pública de aquisição (OPA) lançada pelo milionário russo Mikhail Fridman sobre o Dia. O grupo espanhol encontra-se em situação de falência técnica e o presidente executivo, Borja de la Cierva, já avisou que, sem esta operação, a empresa arrisca falência ou mesmo liquidação. Contudo, a aceitação por parte dos acionistas está muito aquém da necessária para que a operação possa avançar. A 16 de abril, só 3,3% dos acionistas tinham aprovado esta oferta, razão pela o prazo da operação foi adiado para 30 de abril.
A OPA, lançada pelo milionário russo através do fundo LetterOne, implica uma injeção de 500 milhões de euros no capital do Dia, montante de que o grupo necessita para resolver a situação de falência em que se encontra. O LetterOne já se comprometeu com este aumento de capital, mas apenas se a OPA se concretizar.
Foi precisamente para garantir que a oferta é aprovada pelos atuais acionistas, permitindo avançar com a injeção de capital, que o Dia negociou a extensão do prazo para o pagamento da dívida. Este adiamento servirá "para acordar e promover uma ampliação do capital social ou qualquer outro instrumento equiparável a capital social em termos satisfatórios para os credores financeiros", justificou a empresa, em comunicado enviado ao regulador do mercado espanhol (CVM)
Este é já o segundo adiamento do pagamento da dívida que o Dia negociou, depois de, no final de dezembro, ter acordado com a banca realizar um aumento de capital ainda no primeiro trimestre deste ano.
No comunicado enviado à CVM, o grupo espanhol informa também sobre os resultados trimestrais, dando conta de que terá registado perdas entre os 140 milhões e os 150 milhões, um agravamento face aos prejuízos de 16,3 milhões que tinha reportado em igual período do ano passado. A pesar sobre as contas do Dia está a incerteza em torno do futuro da empresa, que tem afetado também o volume de vendas.
As informações são avançadas quando faltam quatro dias para chegar ao fim o prazo de aceitação da oferta pública de aquisição (OPA) lançada pelo milionário russo Mikhail Fridman sobre o Dia. O grupo espanhol encontra-se em situação de falência técnica e o presidente executivo, Borja de la Cierva, já avisou que, sem esta operação, a empresa arrisca falência ou mesmo liquidação. Contudo, a aceitação por parte dos acionistas está muito aquém da necessária para que a operação possa avançar. A 16 de abril, só 3,3% dos acionistas tinham aprovado esta oferta, razão pela o prazo da operação foi adiado para 30 de abril.
Foi precisamente para garantir que a oferta é aprovada pelos atuais acionistas, permitindo avançar com a injeção de capital, que o Dia negociou a extensão do prazo para o pagamento da dívida. Este adiamento servirá "para acordar e promover uma ampliação do capital social ou qualquer outro instrumento equiparável a capital social em termos satisfatórios para os credores financeiros", justificou a empresa, em comunicado enviado ao regulador do mercado espanhol (CVM)
Este é já o segundo adiamento do pagamento da dívida que o Dia negociou, depois de, no final de dezembro, ter acordado com a banca realizar um aumento de capital ainda no primeiro trimestre deste ano.
No comunicado enviado à CVM, o grupo espanhol informa também sobre os resultados trimestrais, dando conta de que terá registado perdas entre os 140 milhões e os 150 milhões, um agravamento face aos prejuízos de 16,3 milhões que tinha reportado em igual período do ano passado. A pesar sobre as contas do Dia está a incerteza em torno do futuro da empresa, que tem afetado também o volume de vendas.