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Presidente da CGD disse a Cavaco que é preciso "salvaguardar condições de estabilidade"

José de Matos foi chamado pelo Presidente da República mas recusou-se a dizer o que falou com o Chefe de Estado. Numa declaração de 30 segundos, mencionou duas vezes a palavra "estabilidade".

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18 de Novembro de 2015 às 16:29
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"Estabilidade". Seja financeira ou macroeconómica, é aquilo que José de Matos tem a revelar sobre o que disse a Cavaco Silva, na audiência que teve com o Chefe de Estado enquanto presidente da Caixa Geral de Depósitos.

 

"Tive oportunidade de falar com o Sr. Presidente da República sobre a situação do sistema financeiro e, em particular, sob a perspectiva da CGD", disse o próprio, sem muito adiantar sobre o que falou com Cavaco Silva. 

 

José de Matos apenas referiu "que é importante salvaguardar as condições de estabilidade do sistema financeiro e a estabilidade macroeconómica para o país", segundo a Lusa.

 

Tal como outros responsáveis de bancos, o presidente do banco público começou por dizer que não iria responder às perguntas dos jornalistas sobre o encontro: não se sabendo, portanto, se tem preferências face a um Governo de gestão ou a um Executivo liderado pelo PS, e apoiado pelo Bloco de Esquerda, PCP e Os Verdes.

 

José de Matos foi o quinto banqueiro a ser auscultado por Cavaco Silva, depois das reuniões que o Presidente da República teve com Nuno AmadoEduardo Stock da Cunha, Fernando Ulrich e António Vieira Monteiro. O encontro entre o Chefe de Estado e os banqueiros ocorre num momento em que a banca continua a enfrentar vários desafios. Um deles é o Novo Banco, detido pelo Fundo de Resolução (para o qual todos os bancos contribuem), e a sua nova fase de venda (já que o primeiro concurso internacional falhou).

 

Cavaco Silva está a ouvir várias personalidades num momento em que ainda não decidiu o que fazer depois de a Assembleia da República ter chumbado o programa do Executivo anteriormente indigitado, liderado por Pedro Passos Coelho. O Chefe de Estado já ouviu associações e parceiros sociais e quer ouvir mais personalidades, como representantes da banca, antes de chamar os partidos, o que é obrigado a fazer antes de indigitar um novo primeiro-ministro.

Neste momento, não se sabe se haverá um governo de gestão ou um liderado pelo PS - a única certeza é que a Assembleia da República não pode ser dissolvida pelo Presidente da República, dado que este tem os poderes limitados devido às eleições presidenciais de Janeiro. 

Os encontros de Cavaco Silva na quarta-feira

09:00 Presidente Executivo do Millennium BCP – Nuno Amado

10:00 Presidente do Conselho de Administração do Novo Banco – Eduardo Stock da Cunha

11:00 Presidente da Comissão Executiva do Banco BPI – Fernando Ulrich

12:00 Presidente da Comissão Executiva do Santander Totta – António Vieira Monteiro

15:00 Presidente da Comissão Executiva da Caixa Geral de Depósitos – José de Matos

16:00 Presidente do Conselho de Administração Executivo da Caixa Económica Montepio Geral – José Félix Morgado

17:00 Presidente da Associação Portuguesa de Bancos – Fernando Faria de Oliveira 

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