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Presidente já começou reuniões com bancos

O presidente do Millennium bcp, Nuno Amado, já se encontra com o Presidente da República. Cavaco Silva vai hoje durante todo o dia reunir-se com a banca.

Pedro Elias
Negócios 18 de Novembro de 2015 às 09:44
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O presidente do Millennium bcp, Nuno Amado, já está com o Presidente da República. Nuno Amado é o primeiro banqueiro a ser recebido por Cavaco Silva que esta quarta-feira, 18 de Novembro, vai estar com os presidentes do BCP, Novo Banco, BPI, Santander Totta, Caixa Geral de Depósitos, Montepio e Associação Portuguesa de Bancos.

Os bancos vão ser ouvidos no âmbito das consultas de Cavaco Silva sobre a formação do Governo.

As reuniões decorrem no Palácio de Belém.

Nuno Amado é o primeiro a ser ouvido. Entrou por volta das nove horas desta quarta-feira. Segue-se, uma hora depois, Eduardo Stock da Cunha, presidente do Novo Banco, e Fernando Ulrich do BPI deverá ser recebido às 11:00.

Ainda de manhã o Presidente da República recebe o presidente do Santander Totta, sendo para a tarde estão agendadas as reuniões com José de Matos da CGD (15:00), José Félix Morgado do Montepio (16:00) e Faria de Oliveira da Associação Portuguesa de Bancos (17:00). 

Os bancos foram também ouvidos pelo líder do PS, António Costa. O encontro, na segunda-feira, decorreu durante um almoço no Hotel Ritz, em Lisboa, e serviu para António Costa ficar a par dos principais desafios de curto e médio prazo que se colocam ao sector financeiro, bem como conhecer a situação financeira das grandes instituições, confirmou o Negócios.

 

Ao que o Negócios apurou, a reunião conjunta com os vários banqueiros acontece depois de terem sido promovidas conversas informais entre os presidentes de alguns dos maiores bancos do país com António Costa.

O encontro de Cavaco Silva com os banqueiros marca o regresso das audições do Presidente da República, que está a ouvir várias personalidades depois do Governo de Passos Coelho e Paulo Portas ter sido derrubado no Parlamento pelos países de esquerda.

Na quinta-feira e na sexta-feira Cavaco Silva recebeu patrões e sindicatos, tendo ouvido das associações empresariais a necessidade de ser encontrada uma solução de estabilidade e dos representantes dos trabalhadores a urgência em indigitar António Costa. Nos dois primeiros dias desta semana o Presidente da República não ouviu ninguém, uma vez que manteve a visita de dois dias à Madeira.

Ainda assim, Cavaco Silva comentou esta segunda-feira a situação política, recordando que enquanto primeiro-ministro esteve cinco meses em gestão e aconselhou a que se verifique o que aconteceu nos dois casos de crises políticas anteriores, em 1987 e 2011.

"Eu estive cinco meses em gestão, eu como primeiro-ministro de um Governo estive cinco meses em gestão", afirmou o chefe de Estado, Aníbal Cavaco Silva, em declarações aos jornalistas, na Ribeira Brava, na Madeira.

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