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EDPR avalia venda de participação na parceria com a Engie para o eólico offshore

A elétrica poderá vender pelo menos parte dos 50% que detém na Ocean Winds, a joint venture no eólico offshore com a Engie, adianta a Bloomberg, com o objetivo de reduzir o endividamento.

A reforma da UE pretende que a energia gerada pelas renováveis seja mais barata, sem a influência do gás.
Stevo Vasiljevic/Reuters
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A EDP Renováveis SA está a considerar a venda de uma participação na joint venture que detém com a Engie para a energia eólica offshore, a Ocean Winds, num momento em que procura reduzir a dívida, referem fontes citadas pela Bloomberg.

A elétrica está na fase inicial de avaliação da participação de 50% que detém no projeto Ocean Winds, de acordo com as fontes. A EDPR pode vender pelo menos parte da posição que detém a outros investidores para reduzir os compromissos de investimentos, refere a agência.

A Ocean Winds tem participações em instalações eólicas offshore em operação ou em desenvolvimento na Europa, EUA, Coreia do Sul e Austrália. As fontes referem que os projetos poderão atrair fundos de infraestruturas ou outras empresas energéticas, dizem as fontes.

Não foram tomadas decisões e a EDPR poderá não avançar com a venda. Representantes da EDP e da Engie optaram por não comentar e a Ocean Winds não respondeu à Bloomberg.

A EDPR prometeu no mês passado continuar a vender projetos e a reduzir o investimento e energias renováveis até 2026 perante o crescente endividamento. A EDPR e a Engie registaram recentemente imparidades nos projetos eólicos dos EUA devido à oposição da administração Trump a este tipo de energia renovável.

A Ocean Winds foi criada em 2020 em parceria entre a EDP e a francesa Engie para o desenvolvimento de projetos de energia eólica offshore.  

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