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O que disse Teixeira dos Santos na quinta audição do inquérito ao BES e GES?

A tentativa de afastar o Governo de Sócrates de qualquer envolvimento no Banco Espírito Santo marcou a audição de Teixeira dos Santos no inquérito ao BES. O ex-ministro também deixou alertas à supervisão: quem quiser enganar, engana.

Bruno Simão
19 de Novembro de 2014 às 23:20
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Foi a mais pequena das primeiras cinco audições da comissão parlamentar de inquérito à gestão do BES e do GES. Fernando Teixeira dos Santos, que liderou a pasta das Finanças no Governo de José Sócrates até 2011, falou apenas durante cerca de duas horas, numa audição que começou pelas 9 horas e que terminou já passava das 11 horas.

 

Teixeira dos Santos defende que se "podem atribuir a Ricardo Salgado grandes poderes". Mas a queda do Governo de Sócrates "não pode ser imputável ao BES e a Ricardo Salgado".


O ministro de Sócrates também quis deixar claro que não se apercebeu, no exercício das suas funções, de qualquer grupo de pressão para que o banco estivesse envolvido nos grandes negócios. E garantiu que nunca foi influenciado pelo seu presidente. "Nunca tomei uma decisão baseada na influência de Ricardo Salgado".

 

Em suma, Teixeira dos Santos afastou o Governo Sócrates do BES.

 

Mas, além da política, o antigo governante, que também esteve à frente do leme da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários antes de Carlos Tavares, deixou um aviso à supervisão: "se alguém quer enganar o supervisor engana e esconde".

 

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