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Carlos Ghosn processa Nissan e Mitsubishi e pede 15 milhões de indemnização

Carlos Ghosn, ex-presidente da Nissan e da Mitsubishi e ex-CEO da Renault, processou as duas fabricantes automóveis japonesas e reclama uma indemnização de 15 milhões de euros. Ghosn encontra-se em prisão domiciliária, acusado de má conduta financeira.

18 de Julho de 2019 às 15:31
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O ex-presidente da Nissan e da Mitsubishi e ex-CEO da Renault Carlos Ghosn interpôs um processo contra a Nissan e Mitsubishi e reclama uma indemnização de 15 milhões de euros, noticiou o jornal francês Le Fígaro.

Segundo o jornal, Ghosn, atualmente em prisão domiciliária em Tóquio, apresentou a ação judicial contra as fabricantes automóveis japonesas num tribunal holandês por "cessação injustificada" do seu contrato.

O antigo "homem forte" da aliança Renault-Nissan-Mitsubishi acusa as duas empresas nipónicas de quebra do seu contrato de trabalho na NMBV, a "joint-venture" sediada na Holanda, e reclama uma indemnização de até 15 milhões de euros.

Ghosn encontra-se em prisão domiciliária a aguardar julgamento por "má conduta financeira" após ter sido detido pela primeira vez em novembro do ano passado. O gestor é acusado de ter declarado ao mercado rendimentos inferiores aos auferidos e por uso para fins pessoais de dinheiro da Nissan.

Os advogados de Ghosn alegam que apesar de o gestor se ter demitido da Renault-Nissan BV, não o fez na Nissan-Mitsubishi BV (NMBV).

Já as duas fabricantes japonesas argumentam que o contrato de Ghosn era inválido, indica o jornal francês, acrescentando que as empresas estão a tentar recuperar cerca de 7,8 milhões de euros pagos a Ghosn entre abril e novembro de 2018.

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