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Ghosn pode voltar a ser libertado sob fiança de 4,5 milhões de dólares

Carlos Ghosn, o ex-líder da Nissan, tem novamente a hipótese de ser libertado da detenção em Tóquio. Antes da fiança de 4 milhões de euros, Ghosn já pagou uma outra, de 8 milhões.

Bloomberg
25 de Abril de 2019 às 13:28
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O presidente da Nissan, Carlos Ghosn, tem novamente a hipótese de ser libertado sob fiança, desta vez de 500 milhões de ienes, o equivalente a cerca de 4 milhões de euros.

Caso o tribunal negue o apelo dos procuradores para a hipótese de pagamento de fiança ser anulada, Ghosn abandonará a detenção ainda esta quinta-feira, 25 de abril, e preparará a sua defesa.

Contudo, uma vez em liberdade, Carlos Ghosn terá restrições no contacto com a mulher, a qual enfrenta suspeitas de ter contactado outras pessoas envolvidas no caso.

O tribunal de Tóquio já tinha concedido a liberdade a Ghosn no início de março, exigindo uma fiança de aproximadamente mil milhões de ienes, o que corresponde a cerca de oito milhões de euros. No passado dia 4 de abril, Ghosn voltou a ser detido pela acusação de ter transferido fundos para um distribuidor baseado em Omã, os quais terão sido usados para a compra de um iate e para a cobrir os empréstimos pessoais de Ghosn.

Para além destas acusações, Ghosn ficou no radar da justiça japonesa por alegada fraude fiscal. O ex-líder da Nissan foi acusado de não ter declarado grande parte dos seus rendimentos.

 

O ex-presidente da Nissan e da Renault tem reiterado a sua inocência. "Estou inocente e totalmente comprometido em me defender vigorosamente num julgamento justo contra estas acusações sem mérito e infundadas", afirmou Ghosn, através de um comunicado, citado pela Reuters, após o pagamento da fiança de oito milhões.

Ghosn foi o responsável por unir a francesa Renault com a japonesa Nissan, criando com esta parceria o maior fabricante automóvel a nível mundial, o qual liderava antes de ter sido detido.

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