Notícia
Tribunal japonês prorroga detenção de ex-presidente da Nissan
Carlos Ghosn voltou a ser detido no dia 4 de abril por suspeita de ter desviado cinco milhões de dólares (4,4 milhões de euros).
12 de Abril de 2019 às 08:55
O Tribunal de Tóquio anunciou esta sexta-feira, 12 de abril, ter prorrogado o prazo da detenção por mais 10 dias do ex-presidente da Nissan Carlos Ghosn, detido novamente a 4 de abril por suspeita de ter desviado 4,4 milhões de euros.
O tribunal competente aceitou o pedido do Ministério Público nipónico para estender o período de detenção de Ghosn, que terminaria este domingo, até ao dia 22 de abril.
Na quarta-feira, a defesa de Carlos Ghosn apresentou um recurso especial ao Supremo Tribunal do Japão contra a decisão do tribunal relativa à prisão preventiva, a quarta desde 19 novembro.
No dia 4 de abril, Carlos Ghosn foi detido novamente por suspeita de ter desviado cinco milhões de dólares (4,4 milhões de euros).
Os procuradores do Ministério Público japonês adiantaram que o dinheiro terá sido desviado de uma subsidiária da Nissan para uma concessionária fora do Japão.
A detenção aconteceu cerca de um mês depois de Ghosn ter sido libertado sob fiança, quando se encontrava sob custódia das autoridades, suspeito de má conduta financeira enquanto liderava o fabricante japonês.
Esta semana, o ex-presidente da Nissan acusou os executivos da empresa japonesa de conluio contra ele "por medo de que a empresa perdesse autonomia" durante o processo de integração com a fabricante francesa Renault, que detém 43% da empresa japonesa.
O tribunal competente aceitou o pedido do Ministério Público nipónico para estender o período de detenção de Ghosn, que terminaria este domingo, até ao dia 22 de abril.
No dia 4 de abril, Carlos Ghosn foi detido novamente por suspeita de ter desviado cinco milhões de dólares (4,4 milhões de euros).
Os procuradores do Ministério Público japonês adiantaram que o dinheiro terá sido desviado de uma subsidiária da Nissan para uma concessionária fora do Japão.
A detenção aconteceu cerca de um mês depois de Ghosn ter sido libertado sob fiança, quando se encontrava sob custódia das autoridades, suspeito de má conduta financeira enquanto liderava o fabricante japonês.
Esta semana, o ex-presidente da Nissan acusou os executivos da empresa japonesa de conluio contra ele "por medo de que a empresa perdesse autonomia" durante o processo de integração com a fabricante francesa Renault, que detém 43% da empresa japonesa.