Notícia
Ghosn acusado de desviar dinheiro da Nissan para Silicon Valley
O antigo presidente da Nissan está em prisão domiciliária por má conduta financeira. As autoridades japonesas avançam agora com uma nova acusação contra Carlos Ghosn.
27 de Agosto de 2019 às 12:56
Carlos Ghosn terá desviado milhões de dólares da Nissan para investir num fundo de Silicon Valley. Este é o mais recente e também mais grave crime financeiro de que o antigo presidente da Nissan e da Mitsubishi, atualmente em prisão domiciliária por má conduta financeira, é suspeito por parte das autoridades japonesas. A informação é avançada, esta terça-feira, 27 de agosto, pelo Wall Street Journal.
Segundo o jornal norte-americano, o negócio paralelo com dinheiro desviado da Nissan terá sido construído com o seu filho. A investigação aponta para que Ghosn tenha decidido que a Nissan pagasse 10 milhões de dólares a um distribuidor em Omã, ficando com 5 milhões desse montante, transferidos para si através de uma empresa sediada no Líbano.
O dinheiro terá sido, por fim, aplicado num fundo de investimento de Silicon Valley, segundo mostram documentos de transferências bancárias a que o Wall Street Journal teve acesso. Também os investimentos que eram feitos por esse fundo seriam aprovados por Carlos Ghosn.
Para as autoridades japonesas, esta é mais uma prova de que Ghosn cometeu práticas ilícitas para benefício próprio, levando a Nissan a celebrar acordos com amigos ou conhecidos seus em vários países do Médio Oriente e na índia.
Já Ghosn nega quaisquer crimes. "Os procuradores, em conjunto com a Nissan, intensificaram a campanha para atacar o sr. Ghosn e manchar a sua reputação, através de fabricações, falsidades e interpretações erradas. Pretendemos apresentar o nosso caso em tribunal, não na imprensa. O sr. Ghosn é inocente e ser-lhe-á dada razão se tiver um julgamento justo", afirmou fonte representante do antigo gestor.
Segundo o jornal norte-americano, o negócio paralelo com dinheiro desviado da Nissan terá sido construído com o seu filho. A investigação aponta para que Ghosn tenha decidido que a Nissan pagasse 10 milhões de dólares a um distribuidor em Omã, ficando com 5 milhões desse montante, transferidos para si através de uma empresa sediada no Líbano.
Para as autoridades japonesas, esta é mais uma prova de que Ghosn cometeu práticas ilícitas para benefício próprio, levando a Nissan a celebrar acordos com amigos ou conhecidos seus em vários países do Médio Oriente e na índia.
Já Ghosn nega quaisquer crimes. "Os procuradores, em conjunto com a Nissan, intensificaram a campanha para atacar o sr. Ghosn e manchar a sua reputação, através de fabricações, falsidades e interpretações erradas. Pretendemos apresentar o nosso caso em tribunal, não na imprensa. O sr. Ghosn é inocente e ser-lhe-á dada razão se tiver um julgamento justo", afirmou fonte representante do antigo gestor.