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Governo aumenta verba para relançar concurso da linha violeta do metro

No Conselho de Ministros desta segunda-feira o Executivo aprovou ainda o Plano Ferroviário Nacional, que inclui ligações em alta velocidade, pelo Norte e pelo Agrave, que o país combinou com Espanha explorar.

Para a KPMG, operar a linha de alta velocidade Lisboa-Porto com 12 comboios não cobre os picos de procura.
Miguel Baltazar
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O Governo aprovou esta segunda-feira em Conselho de Ministros uma revisão em alta dos valores do investimento para a construção do metro ligeiro de superfície entre Loures e Odivelas, conhecido como linha violeta, de forma a relançar o concurso.

No final da reunião do Executivo, o ministro da Presidência, António Leitão Amaro, salientou ser "necessário desenvolver linha violeta do metro de Lisboa, cujo concurso não teve sequência porque não conseguiu ter condições para ser implementado pelos valores enquadrados". Recorde-se que o concurso foi lançado com um preço base de 450 milhões de euros, não tendo nem o consórcio da Mota-Engil nem a Zagope entregue propostas dentro deste valor.

"É necessário lançar o concurso e materializar esta obra, e fazê-lo revendo os valores em alta e também alterar as condições de financiamento" porque esta linha deixou de ser elegível para financiamento do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR).

"O Governo quer assegurar esta linha violeta, que serve os concelhos de Loures e Odivelas, e é uma linha muito importante para milhares de pessoas", afirmou o governante, salientando que a ideia de fazer esta obra "corresponde a consenso nacional".

Leitão Amaro anunciou ainda que foi aprovada ainda pelo Conselho de Ministros uma resolução que aprova o Plano Ferroviário Nacional (PFN), que inclui ligações em alta velocidade que na recente cimeira com Espanha "combinámos explorar, seja a ligação pelo Norte, seja pelo Algarve em alta velocidade, e outras ligações ferroviárias que o país deve planear e desenvolver no longo prazo". Uma matéria que, frisou também, é aprovada "na sequência de longuíssimo debate e consenso nacional".

 

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