A bolsa de Lisboa fechou em baixa esta segunda-feira, seguindo as perdas verificadas a nível europeu, numa sessão em que os índices estão a ser pressionados pela incerteza económica global, depois de Donald Trump ter dito que não exclui a possibilidade de uma recessão nos EUA.

O índice de referência nacional, o PSI, desceu 1,19% para 6.739,83 pontos, com 10 dos seus 15 títulos no vermelho, numa sessão em que a maioria dos índices europeus registou perdas em torno de 1%.

O BCP liderou as descidas, com uma queda de 4,15% para 0,5308 euros, num dia em que o setor da banca esteve sob pressão a nível europeu.

A Mota-Engil, também sujeita às perspetivas sobre a economia global, recuou 3,56% para 3,116 euros – a segunda pior prestação do dia.

Entre os pesos pesados, a Galp desceu 2,39% para 14,53 euros, seguindo as perdas do petróleo nos mercados internacionais.

Do lado dos ganhos, destaque para as elétricas do grupo EDP e o retalho. A EDP Renováveis subiu 1,46% para 8,35 euros, seguida a alguma distância pela casa-mãe EDP, que ganhou 0,48% para 3,128 euros.

Esta segunda-feira, a Goldman Sachs reduziu o preço-alvo da EDP para 3,6 euros, embora continue a recomendar "manter" as ações.

Já no retalho, a Jerónimo Martins ganhou 0,79% e a Sonae avançou 1,58% para 1,028 euros, liderando as subidas quando se aproxima a apresentação de resultados da dona dos hipermercados Continente, na próxima semana.     

Ainda nos ganhos, destaque para a subida da REN, que continua a valorizar após ter apresentado resultados na semana passada. As contas de 2024 levaram o Mediobanca a aumentar o "target" da REN para 2,75 euros. A empresa de redes elétricas ganhou 0,38% para 2,65 euros.