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Ghosn indiciado por mais um crime

O ex-líder da Nissan está novamente detido e as autoridades acrescentaram um novo crime no processo: quebra de confiança agravada.

22 de Abril de 2019 às 09:33
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As autoridades japonesas indiciaram Carlos Ghosn por quebra de confiança agravada, elevando para quarto o número de acusações de que é alvo. O ex-gestor está detido desde o dia 4 de abril, por suspeitas de ter desviado cinco milhões de dólares.  

 

Antes disso, o ex-líder da Nissan esteve detido mais de 100 dias, tendo sido libertado no início de março, após o pagamento de uma fiança no valor de oito milhões de euros. O gestor, que está acusado de quebra de confiança e de ter reportado ganhos inferiores auferidos na Nissan na última década em cerca de 82 milhões de dólares, defendeu, quando foi libertado, estar "inocente".

 

Esta segunda-feira, 22 de abril, os advogados de Ghosn pediram que o seu cliente fosse libertado mediante o pagamento de uma fiança, à semelhança do que aconteceu em março, um pedido que ainda não teve resposta.

 

Também esta segunda-feira, a Nissan apresentou uma queixa criminal contra Carlos Ghosn, alegando que descobriu que alguns pagamentos para fora do país foram ordenados por Ghosn para seu enriquecimento pessoal.

 

Os pagamentos em causa "não eram necessários do ponto de vista profissional", afirmou a Nissan num comunicado, citado pela Reuters. "Tal má prática é completamente inaceitável e a Nissan está a pedir consequências apropriadas", adianta a mesma fonte.

 

 

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