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Portugal deve apostar em turistas com mais poder de compra, diz José Luís Arnaut

Para o presidente da Associação do Turismo de Lisboa (ATL), os Estados Unidos são uma fonte de receita segura e Portugal deve apostar nas ligações transatlânticas. TAP já aumentou ligações diretas aos Estados Unidos.

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José Luís Arnaut, presidente da Associação do Turismo de Lisboa (ATL), considera que Portugal deve apostar mais no segmento de turistas com maior poder de compra, de forma a manter as receitas em crescimento contínuo. Será este segmento de turistas, especialmente norte-americanos, que deverão manter as receitas a subir nos próximos anos. A ideia foi transmitida pelo também presidente do Conselho de Administração da ANA durante uma conversa no palco da CNN Summit, na BTL. 

Na qualidade de presidente da ATL, José Luís Arnaut afirma que o turista norte-americano tem também contribuído para os gastos médios a nível nacional e também na cidade de Lisboa. "O turista médio passou a gastar 309 euros em Portugal", um valor que passa para os 316 euros quando é analisada a capital portuguesa.

Abarcando o modo de presidente da ANA Aeroportos, Arnaut fez questão de lembrar que Lisboa tem visto um aumento de ligações diretas com os Estados Unidos, algo impensável nos últimos anos. "Hoje chegam a Lisboa 15 voos diários dos Estados Unidos, é uma realidade nova", detalhou ao lado do CEO da TAP que, só nos últimos meses, reforçou as ligações transatlânticas a partir de Lisboa e também do Porto.

O presidente da ATL lembrou ainda que o turismo é um dos motores económicos do país, apresentando um peso direto no PIB de 13%, sendo que o peso indireto é de 37%. E sobre a possibilidade de este ser um problema para Portugal, especialmente para a cidade de Lisboa, que muitos consideram estar saturada, Arnaut sustentou que não existe um problema de turismo.

Acima de tudo, o ainda presidente do Conselho de Administração da ANA diz ser importante "não repetir o erro estratégico do passado" e que "Lisboa não pode ser uma cidade low-cost", indicando que a capital portuguesa tem dado provas suficientes da capacidade em atração de turistas e do peso que tem evidenciado.

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