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Administração da Renault decide a 4 de junho se fusão com Fiat avança
A administração da Renault vai decidir na próxima terça-feira se abre negociações formais com o grupo Fiat Chrysler Automobiles (FCA) sobre a proposta de fusão apresentada pelo fabricante automóvel italo-americano.
O conselho de administração da Renault vai decidir na próxima terça-feira, 4 de junho, se inicia negociações formais com o grupo Fiat Chrysler Automobiles (FCA) sobre a proposta de fusão apresentada pelo fabricante automóvel italo-americano na passada segunda-feira, 27 de maio.
Segundo um porta-voz da Renault, a reunião para decidir se o processo de negociação se iniciará foi agendada para terça-feira. Esta semana realizaram-se várias reuniões informais dos executivos de topo da empresa francesa sobre esta matéria, noticiou a Reuters.
O grupo FCA apresentou segunda-feira uma proposta de fusão de iguais no valor de 31,4 mil milhões de euros que criaria o terceiro maior grupo automóvel mundial, apenas atrás do grupo Volkswagen e Toyota. Incluindo a Nissan e a Mitsubishi, com quem a Renault mantém uma aliança, a nova empresa seria líder mundial destacado, com vendas anuais de mais de 15 milhões de veículos.
Na quinta-feira, o jornal francês Les Echos indicou que a FCA não está disponível para renegociar os termos financeiros da proposta e rejeitou as críticas ao negócio, que foi classificado como "uma aquisição virtual da Renault pela FCA" pelo CEO do grupo PSA (Peugeot Citroën), o português Carlos Tavares, num memorando interno a que a Bloomberg teve acesso.
Esta sexta-feira, o ministro das Finanças francês, Bruno Le Maire, reiterou o apoio do Estado francês, que detém 15% da Renault, à fusão, desde que sejam cumpridas certas condições, em particular a manutenção dos postos de trabalho e fábricas em França e a continuação da aliança com a Nissan.
Em declarações à France Presse, Le Maire considerou que a proposta do grupo FCA constitui "uma oportunidade para a Renault e para a indústria automóvel francesa".