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Manutenção de empregos é condição para a fusão entre a Renault e a Fiat

O ministro das Finanças do governo francês afirmou hoje que a fusão entre a Renault e a Fiat Chrysler só vai concretizar-se caso os empregos dos trabalhadores fiquem protegidos.

Reuters
28 de Maio de 2019 às 10:22
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O canal de rádio da RTL questionou hoje Bruno le Maire sobre as "garantias" do negócio em relação à proteção dos postos de trabalho nas fábricas instaladas em França.

 

"Primeiro: postos de trabalho e localização das fábricas. Eu disse ao presidente do Conselho de Administração da Renault, Jean-Dominique Senard, de forma muito clara que se tratam das duas garantias que eu quero dele para que o processo negocial tenha inicio", disse le Maire.

 

"Garantir a manutenção dos postos de trabalho e as instalações em França", sublinhou o ministro das Finanças.  

 

A empresa Fiat Chrysler propôs a fusão com a companhia francesa Renault com vista à criação do terceiro maior grupo de fabricantes de automóveis do mundo avaliado em 40 mil milhões de dólares.

 

O plano prevê a combinação de esforços com vista a desenvolver, nomeadamente, veículos elétricos e carros autónomos (sem condutor).

 

Até ao momento sabe-se que a fusão das duas empresas prevê uma produção de 8,7 milhões de veículos por ano. 

 

Bruno le Maire disse ainda que a fusão deve incluir a aliança entre a Renault e a Nissan e a garantia de que os interesses franceses "vão ser bem representados" na administração da nova organização que também vai ter como missão desenvolver baterias para carros elétricos, na Europa.

 

O ministro das Finanças francês frisou que se trata de um "negócio seguro" e que a participação do Estado francês na Renault vai descer de 15% para 7,5%.

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