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CEO da Nissan apoia fusão FCA-Renault mas quer rever aliança com franceses
O CEO da Nissan acredita que a fusão entre o grupo Fiat Chrysler Automobiles (FCA) e a Renault poderá ser benéfica, mas adverte que a operação levará a uma “revisão de fundo” da atual aliança da Nissan com a fabricante francesa.
O presidente e CEO da Nissan acredita que a fusão entre o grupo Fiat Chrysler Automobiles (FCA) e a Renault poderá ser benéfica, mas adverte que a operação levará a uma "revisão de fundo" da atual aliança da Nissan com a fabricante automóvel francesa.
Em comunicado, Hiroto Saikawa diz "acreditar que a potencial adição da FCA como novo membro da Aliança [que engloba a Renault, Nissan e Mitsubishi] poderá expandir a colaboração e criar novas oportunidades para ainda mais sinergias".
No entanto, Saikawa ressalva que "a fusão, se concretizada, mudará significativamente a estrutura do nosso parceiro Renault. Isso exigirá uma revisão de fundo da atual relação entre a Nissan e a Renault".
"Do ponto de vista de proteger os nossos interesses, a Nissan irá analisar e avaliar as relações contratuais existentes e a forma como deveremos operar no futuro", conclui.
O grupo FCA propôs, a 27 de maio, uma fusão "de iguais" com a Renault. A empresa resultante seria o terceiro maior grupo automóvel mundial e, caso abrangesse também a Aliança da Renault com a Nissan e Mitsubishi, daria origem ao líder mundial no setor, com vendas anuais de mais de 15 milhões de veículos.
A administração da Renault reúne esta terça-feira para decidir se inicia negociações formais com o grupo FCA para a fusão proposta pelo grupo italo-americano.