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PP ganha 11 comunidades autónomas mas afunda na luta pelas câmaras de Espanha
O PP espanhol terá conquistado 11 comunidades autónomas em 13, mas em nenhuma terá conseguido a maioria absoluta, de acordo com uma sondagem da Antena 3. Nas eleições municipais, também sai vencedor, mas afunda face a 2011. O resultado do Podemos estará aquém do esperado.
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A dupla eleição deste domingo, 24 de Maio, em Espanha parece sorrir ao PP: o partido de Mariano Rajoy, que está actualmente no Governo, venceu no plano autonómico, ao ganhar 11 das 13 regiões, e no plano municipal, conquistando 27% dos votos. Porém, Rajoy não consegue garantir nenhuma maioria absoluta a nível regional, e afunda 10 pontos face ao resultado conseguido nas municipais de 2011.
Apesar de tudo, o PP consegue manter a liderança na grande maioria das comunidades autónomas e nas eleições municipais.
O PSOE também acaba por perder votos face às eleições de há quatro anos, mas consegue cair apenas dois pontos, caso se confirme o cenário da sondagem divulgada pela Antena 3. Apesar disso, os socialistas, liderados por Pedro Sanchéz, apenas devem conseguir assegurar o bastião das Astúrias, numa altura em que não há dados das Canárias (onde as urnas só fecham às 20 horas de Lisboa). As sondagens, contudo, não dão, em nenhuma situação, a vitória aos socialistas nesta comunidade insular espanhola.
O Podemos fica com 10% dos votos e os Cidadãos com 7%, de acordo com a previsão da Antena 3. Face às sondagens mais recentes que foram divulgadas e que incidem sobre as eleições gerais de Novembro próximo, o partido liderado por Pablo Iglesias ficará com seis pontos a menos e os Cidadãos, liderados por Albert Rivera, ficam com cerca de metade das intenções de voto (ainda que o estudo seja para eleições diferentes, permite perceber tendências).
De qualquer forma, é preciso olhar para os resultados concretos em algumas das regiões – e se o Podemos conseguir vencer na comunidade de Madrid, isso será considerado uma grande vitória. Será ainda essencial perceber se o Podemos e o Cidadãos conseguem ser decisivos para formar os governos de maioria nas comunidades autónomas.