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Bolsa nacional recua mais de 1,5% com 18 cotadas no vermelho

O principal índice da praça nacional encerrou a sessão desta segunda-feira em terreno negativo, com todas as cotadas em queda. No resto da Europa, o vermelho foi também a cor dominante.

Miguel Baltazar/Negócios
25 de Maio de 2015 às 16:44
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O PSI-20 encerrou a sessão desta segunda-feira em terreno negativo, recuando 1,83%, para os 5.989,81 pontos, com 18 empresas em queda. No resto da Europa, a sessão foi também de perdas, isto num dia em que as praças britânica, alemã e suíça estiverem encerradas devido a feriado. Com estas praças encerradas a liquidez no mercado foi menor. O Stoxx 600, o índice de referência, desce 0,16%.

 

Já o principal índice espanhol cai mais de 2% no dia seguinte às eleições municipais e autonómicas no país. O PP, de Mariano Rajoy, conseguiu manter a liderança em percentagem de votos nas autarquias, mas não foi o vencedor, uma vez que perdeu muitos votos, face às eleições de 2011. O partido do primeiro-ministro Mariano Rajoy obteve os piores resultados nas eleições municipais em mais de 24 anos, gerando nos investidores o receio sobre as eleições legislativas agendadas para este ano.

 

Porém, a derrota dos populares não representou uma vitória para o PSOE. Pelo contrário, o partido liderado por Pedro Sanchez recuou dois pontos face às eleições 2011, ficando apenas com 25% do total dos votos.

 

Os movimentos de cidadãos, em particular o Podemos (esquerda) e o Ciudadanos (centro-direita), confirmaram a sua força, tornando-se peças incontornáveis em algumas regiões e ganhando inclusivamente alguns municípios, como foi o caso de Barcelona.

 

Ainda nos mercados europeus, a praça helénica encerrou a cair mais de 3% depois de o ministro do Interior grego ter admitido que a Grécia poderá não conseguir cumprir as suas obrigações com os credores. Nikos Vutsis sinalizou que Atenas não vai conseguir reembolsar o Fundo Monetário Internacional em 1,6 mil milhões de euros em Junho por os cofres gregos estarem vazios.

 

Entretanto, Gabriel Sakellaridis, porta-voz do Governo grego, garante que o país vai honrar as suas obrigações enquanto conseguir, e que o pagamento dos salários e pensões no final de Maio está assegurado.

 

Na praça nacional, os títulos do sector energético e do BCP são os que mais pressionam. No sector energético, a EDP Renováveis recuou 2,52% para 6,563 euros e a EDP desceu 1,91% para 3,536 euros. A Galp Energia desvalorizou 1,41% para os 11,225 euros, numa altura em que os preços do petróleo estão a subir nos mercados internacionais. O Brent do Mar do Norte, que serve de referência para as importações nacionais, sobe 1,10% para 66,09 dólares por barril. A REN caiu 2,65% para 2,72 euros.

 

Na banca, o BCP recuou 3,03% para os 8,64 cêntimos, o BPI desceu 1,24% para 1,435 euros e o Banif desceu 2,67% para 0,73 cêntimos.

 

No retalho, a Jerónimo Martins desvalorizou 1,64% para 12,89 euros e a Sonae cedeu 1,60% para 1,23 euros.

 

A Nos desceu 1,16% para 6,659 euros e a PT SGPS deslizou 0,58% para 51 cêntimos.

 

No sector do papel, a Semapa caiu 3,06% para 13,32 euros, a Portucel recuou 1,99% para 3,988 euros e a Altri perdeu 1,64% para 4,081 euros.

 

Os CTT encerraram a desce 0,92% para 9,923 euros.

 

(Notícia actualizada às 16h52)

 

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