Notícia
Putin quer "ampla coligação antiterrorista" a combater "jihadistas"
Uma coligação "semelhante à aliança contra Hitler" durante a Segunda Guerra Mundial foi a proposta deixada nas Nações por Vladimir Putin, presidente russo, para combater os 'jihadistas' na Síria e no Iraque.
28 de Setembro de 2015 às 20:08
O Presidente russo, Vladimir Putin, propôs esta segunda-feira, 28 de Setembro, na Assembleia-Geral da ONU a criação de uma "ampla coligação antiterrorista" para combater os 'jihadistas' na Síria e no Iraque. Essa coligação seria "semelhante à aliança contra Hitler" durante a Segunda Guerra Mundial, e os países árabes "nela desempenhariam um papel fundamental", acrescentou, na tribuna da Assembleia-Geral das Nações Unidas.
"Temos de abordar os problemas que enfrentamos todos e criar uma ampla coligação contra o terrorismo", disse Putin, na sua primeira intervenção na ONU em dez anos.
O chefe de Estado russo subiu à tribuna depois de o Presidente norte-americano, Barack Obama, se ter proposto colaborar com a Rússia e o Irão para acabar com a carnificina na Síria mas ter rejeitado apoiar o regime do Presidente sírio, Bashar al-Assad.
O líder russo atacou a recusa do Ocidente em cooperar com o exército e o Governo de Assad para combater o grupo extremista Estado Islâmico, que controla grandes parcelas de território na Síria e no Iraque.
"É um erro enorme não cooperar com aqueles que combatem frontalmente o terrorismo, e nós devíamos reconhecer que mais ninguém, além das Forças Armadas do Presidente Assad, está realmente a combater o Estado Islâmico e outras organizações terroristas na Síria", defendeu.
Washington tem insistido que Assad deve abandonar o poder como condição prévia para qualquer acordo de resolução do conflito, ao passo que as potências europeias adoptaram uma posição mais moderada, indicando que ele poderá continuar no cargo, mas como interino.
Putin deverá manter ainda esta segunda-feira a sua primeira reunião com Obama em mais de dois anos, à margem da Assembleia-geral da ONU.
"Temos de abordar os problemas que enfrentamos todos e criar uma ampla coligação contra o terrorismo", disse Putin, na sua primeira intervenção na ONU em dez anos.
O líder russo atacou a recusa do Ocidente em cooperar com o exército e o Governo de Assad para combater o grupo extremista Estado Islâmico, que controla grandes parcelas de território na Síria e no Iraque.
"É um erro enorme não cooperar com aqueles que combatem frontalmente o terrorismo, e nós devíamos reconhecer que mais ninguém, além das Forças Armadas do Presidente Assad, está realmente a combater o Estado Islâmico e outras organizações terroristas na Síria", defendeu.
Washington tem insistido que Assad deve abandonar o poder como condição prévia para qualquer acordo de resolução do conflito, ao passo que as potências europeias adoptaram uma posição mais moderada, indicando que ele poderá continuar no cargo, mas como interino.
Putin deverá manter ainda esta segunda-feira a sua primeira reunião com Obama em mais de dois anos, à margem da Assembleia-geral da ONU.