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Cameron diz que tem de haver solução transitória na Síria

O primeiro-ministro britânico assume que terá de haver uma solução transitória na Síria, mas Assad não pode ficar no poder.

David Cameron, primeiro-ministro britânico
Reuters
Negócios 29 de Setembro de 2015 às 18:05
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O Reino Unido tolerará o presidente sírio, Bashar al-Assad, no poder apenas num período de transição, mas não poderá permanecer no longo prazo, declarou esta terça-feira, 29 de Setembro, o primeiro-ministro David Cameron. É a resposta de Cameron às pretensões dos Estados Unidos e da Rússia que medem forças neste ponto em relação ao conflito da Síria. Obama não quer Assad no poder, ainda que já admita um período de transição. Putin assume pretender envolver Assad nas luta contra o designado Estado Islâmico.

 

"O que os Estados Unidos dizem, que eu concordo, é que é preciso uma transição, no entanto, no final é claro que Assad não pode continuar a liderar a Síria", declarou David Cameron à CBS, acrescentando que não funcionaria porque não se conseguiria derrotar o Estado Islâmico.

 
Por isso, Cameron afirma que há que convencer a Rússia e o Irão de que um líder distinto não seria necessariamente contra os seus próprios interesses, escreve a Reuters. 

Esta terça-feira, os Estados Unidos impuseram sanções contra mais de 30 membros do Estado Islâmico.

Os Estados Unidos e a Rússia estiveram, segunda-feira, reunidos, à margem da assembleia-geral das Nações Unidas. John Kerry, chefe da diplomacia norte-americana, admitiu que os dois países estiveram de acordo "em alguns princípios fundamentais", devendo reunir-se com o seu homólogo russo esta quarta-feira. 

"Houve um acordo que a Síria tinha de ser um país unificado, e que o Estado Islâmico tem de ser derrotado, pelo que terá de haver um poder transitório", declarou Kerry à MSNBC, citado pela Reuters. 

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