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Rússia lança ataques aéreos na Síria
No mesmo dia em que o Parlamento russo aprovou a intervenção aérea na Síria, os Estados Unidos dizem que esses raides já começaram. A Rússia já avançou com ataques.
Putin pediu uma coligação internacional para derrotar o grupo extremista Estado Islâmico. Mas para a Rússia, Bashar al-Assad deve fazer parte da solução, algo que os Estados Unidos não querem.
Os Estados Unidos e os aliados têm também feito raides aéreos, o que a Rússia não tem reconhecido como respeitantes das leis internacionais. Sergei Ivanov, chefe de gabinete do presidente russo, Vladimir Putin, declarou que o presidente sírio, al-Assad, solicitou a ajuda militar de Moscovo, o que legitimaria, por seu lado, a intervenção russa.
A dúvida em relação aos ataques, no entanto, levantou-se. Os Estados Unidos diziam que os ataques estavam a ser conduzidos contra forças opositoras ao presidente Bashar al-Assad e não contra o Estado Islâmico. Um porta-voz do ministro da Defesa russo disse que a Rússia atacou equipamento militar e de comunicação "pertencente a terroristas".
De acordo com a Lusa, o secretário de Estado norte-americano, John Kerry, protestou já junto do homólogo russo, Serguei Lavrov, pelos bombardeamentos russos na Síria, que considerou contraproducentes, informou um alto responsável da administração norte-americana.
Kerry conversou com Lavrov à margem da assembleia-geral da ONU, em Nova Iorque, para "passar a mensagem (...) de que este anúncio da Rússia ia contra os seus esforços para evitar (um incidente militar) e era contraproducente", disse o responsável a um grupo de jornalistas.
(Notícia actualizada às 15h30 com mais informações)