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Rússia lança ataques aéreos na Síria

No mesmo dia em que o Parlamento russo aprovou a intervenção aérea na Síria, os Estados Unidos dizem que esses raides já começaram. A Rússia já avançou com ataques.

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Russia Deploys Military to Support Syria
Negócios 30 de Setembro de 2015 às 13:54
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A Rússia lançou ataques aéreos a alvos na cidade de Homs, na Síria. A informação foi primeiro dada pelos Estados Unidos e está a ser citada pelas agências e jornais internacionais. Ataques aéreos que acontecem dois dias depois de Putin e Obama se terem reunido e terem discursado nas Nações Unidas, onde mostraram abertura para negociações, mas com pontos divergentes importantes.

Putin pediu uma coligação internacional para derrotar o grupo extremista Estado Islâmico. Mas para a Rússia, Bashar al-Assad deve fazer parte da solução, algo que os Estados Unidos não querem. 

Os ataques terão sido realizados pouco tempo depois de Putin ter recebido autorização do Parlamento russo para esses mesmos raides. A Rússia já tinha feito saber que não pretendia enviar homens para o terreno. Pelo que a sua intervenção seria feita via ataques aéreos. A Rússia é um dos velhos aliados da Síria e tem bases instaladas no país. 

Os Estados Unidos e os aliados têm também feito raides aéreos, o que a Rússia não tem reconhecido como respeitantes das leis internacionais. Sergei Ivanov, chefe de gabinete do presidente russo, Vladimir Putin, declarou que o presidente sírio, al-Assad, solicitou a ajuda militar de Moscovo, o que legitimaria, por seu lado, a intervenção russa.


A dúvida em relação aos ataques, no entanto, levantou-se. Os Estados Unidos diziam que os ataques estavam a ser conduzidos contra forças opositoras ao presidente Bashar al-Assad e não contra o Estado Islâmico. Um porta-voz do ministro da Defesa russo disse que a Rússia atacou equipamento militar e de comunicação "pertencente a terroristas".

De acordo com a Lusa, o secretário de Estado norte-americano, John Kerry, protestou já junto do homólogo russo, Serguei Lavrov, pelos bombardeamentos russos na Síria, que considerou contraproducentes, informou um alto responsável da administração norte-americana.

Kerry conversou com Lavrov à margem da assembleia-geral da ONU, em Nova Iorque, para "passar a mensagem (...) de que este anúncio da Rússia ia contra os seus esforços para evitar (um incidente militar) e era contraproducente", disse o responsável a um grupo de jornalistas.



(Notícia actualizada às 15h30 com mais informações)

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