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Ana Avoila reitera que haverá greve se Governo não antecipar 35 horas
"Quando marcamos a greve é para fazermos a greve", declarou a coordenadora da Frente Comum, antes da reunião com o ministro das Finanças, Mário Centeno.
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A coordenadora da Frente Comum, Ana Avoila, reiterou esta quarta-feira, 13 de Janeiro, à entrada para a primeira reunião com o ministro das Finanças, que a greve prevista para dia 29 de Janeiro se manterá caso o Governo não antecipe a entrada em vigor das 35 horas. O projecto do PS prevê que o diploma entre em vigor a 1 de Julho, além de ainda estabelecer uma regulamentação que pode demorar até 90 dias.
"Quando marcamos a greve é para fazermos a greve. E se os objectivos não forem cumpridos naturalmente que ela se faz", começou por dizer Ana Avoila. "Os objectivos são a revogação das 40 horas com a reposição imediata [das 35 horas]. É um objectivo central. Se o PS insistir numa lei que entra em vigor a 1 de Julho com 90 dias de regulamentação naturalmente que a greve se faz", reiterou.
Esta terça-feira o PS esclareceu, pela voz de Luísa Salgueiro, que é "possível" mas que será "difícil" antecipar a entrada em vigor do diploma, prevista para 1 de Julho. A vice-presidente da bancada do PS deu dois argumentos: por um lado, o facto de ser necessário um período de adaptação por parte dos serviços, que têm de reorganizar equipas. Por outro lado, o facto de no final deste mês dar entrada no Parlamento a proposta de Lei do Orçamento do Estado, que terá prioridade, em termos de negociação na especialidade, sobre os outros diplomas.