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BCE aumenta em 400 milhões a linha de liquidez de emergência para os bancos gregos

A linha de emergência ascende agora a 69,8 mil milhões de euros. Os líderes europeus reúnem-se hoje em Bruxelas com a Grécia como tema de fundo. Alexis Tsipras vai reunir-se com Angela Merkel e François Hollande para debater a situação. Amanhã, a Grécia vai ter de pagar mais dois mil milhões de euros aos seus credores.

Reuters
19 de Março de 2015 às 08:52
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O Banco Central Europeu (BCE) aumentou a linha de liquidez de emergência para os bancos gregos.

 

Frankfurt deu luz verde para aumentar a Assistência de Liquidez de Emergência (programa ELA) em 400 milhões de euros, avança a Bloomberg esta quinta-feira, 19 de Março.

 

Neste momento, os bancos helénicos têm ao seu dispor um limite máximo de fundos de 69,8 mil milhões de euros, concedidos através do banco central da Grécia.

 

Contudo, este valor ficou abaixo dos 900 milhões de euros pretendidos por Atenas. A revisão da Assistência de Liquidez de Emergência vai agora ter lugar novamente daqui a duas semanas.

 

Os bancos gregos estão a sofrer com a fuga de depósitos derivados da instabilidade que rodeia o futuro do país nos últimos meses desde a convocação de eleições antecipadas em Dezembro.

 

Com a chegada do Syriza ao poder, os depósitos nos bancos gregos continuaram a cair e a liquidez agravou-se depois do BCE ter decidido deixar de aceitar dívida grega como colateral para empréstimos devido à não aplicação do programa de ajustamento, o que prejudica principalmente a banca helénica pois é a maior detentora destas obrigações na Zona Euro.

 

A notícia do aumento dos fundos para os bancos gregos acontece no dia em que os líderes europeus reúnem-se em Bruxelas com a Grécia como tema de fundo.

 

Neste âmbito, dentro do Conselho Europeu vai ter lugar uma mini-cimeira. Alexis Tsipras vai reunir-se à margem do evento com os líderes da Alemanha e da França, Angela Merkel e François Hollande, e os presidentes do BCE, Mario Draghi, da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, e do Eurogrupo, Jeroen Dijsselbloem.

 

A Grécia enfrenta nova ronda de pagamentos aos seus credores na sexta-feira quando vai ter de pagar dois mil milhões de euros em dívida de curto prazo a expirar e a Fundo Monetário Internacional (FMI).

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