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BCE emprestou 98 mil milhões na terceira fase do programa de relançamento da economia

No total das três fases do programa de operações de refinanciamento de longo prazo (TLTRO, na sigla em inglês), o BCE emprestou 310 mil milhões de euros aos bancos da Zona Euro, um valor aquém do pretendido.

5 de Março – Draghi na conferência de imprensa após a reunião do BCE

'A última coisa que se pode dizer é que o BCE não está a ajudar a Grécia'
Reuters
19 de Março de 2015 às 12:18
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O Banco Central Europeu (BCE) emprestou 310,24 mil milhões de euros aos bancos da Zona Euro, no âmbito do programa de empréstimos de longo prazo desenhado para estimular os empréstimos dos bancos e relançar a economia. Na terceira fase das operações de refinanciamento de longo prazo, conhecidas como TLTRO (targeted longer-term refinancing operations), o BCE emprestou 97,8 mil milhões de euros, segundo os dados divulgados esta quinta-feira pelo Banco Central Europeu, citados pela agência de notícias Bloomberg.

 

Para estimular a utilização destes empréstimos, o BCE está a cobrar a taxa de juro directora (0,05%) e aboliu o prémio de 10 pontos base cobrado nas duas primeiras fases. Ainda assim, o valor dos empréstimos foi inferior à fase anterior, em que o BCE emprestou 129,84 mil milhões de euros. O montante ficou, contudo, próximo do máximo estimado pelos analistas consultados pela Bloomberg, que antecipavam um valor entre os 15 mil milhões e os 100 mil milhões de euros.

 

O programa de compra de dívida pelo BCE diminuiu a importância desta ferramenta, que já nas fases anteriores tinha registado um uso aquém do esperado pelo banco central. Na primeira fase, o BCE emprestou 82,6 mil milhões e na segunda fase um total de 129,84 mil milhões de euro. Nestas duas fases, os bancos da Zona Euro pediram emprestado um total de 212,44 mil milhões, um valor muito inferior à meta de 400 mil milhões de euros definida por Mario Draghi. No total das três fases, os bancos já solicitaram 310,24 mil milhões, não tendo sido por isso ainda atingida a meta definida para a segunda fase.

 

A resistência dos bancos em pedir dinheiro emprestado ao BCE foi um dos factores que levou o banco central a avançar com o seu programa de alívio quantitativo. Na primeira semana do programa, o BCE comprou 9,75 mil milhões de euros de dívida. 

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