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Crédito na Zona Euro aumenta ligeiramente em Fevereiro

Os empréstimos bancários na Zona Euro a empresas e famílias subiram ligeiramente em Fevereiro, de acordo com os dados publicados esta quinta-feira pelo Banco Central Europeu (BCE).

Reuters
26 de Março de 2015 às 12:20
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A evolução homóloga dos empréstimos ao sector privado foi menos negativa em Fevereiro (-0,4%), do que no mês anterior (-0,6%). Considerando o valor ajustado (com vendas e securitizações), os empréstimos ao sector privado cresceram 0,6% em Fevereiro, face ao período homólogo. Em Janeiro, o crescimento tinha sido de 0,4%, registando-se, assim, um ligeiro aumento.

 

O aumento da concessão de crédito às famílias manteve-se em Fevereiro, em 0,2% (1% no valor ajustado). O crédito à habitação manteve-se inalterado em Fevereiro, em 0%, face a um crescimento de 0,1% em Janeiro. As instituições não financeiras continuam com uma taxa de contracção de crédito homóloga negativa, de 0,7% em Fevereiro (0,4% no valor ajustado). Ainda assim, o valor é menos negativo do que em Janeiro.

 

Os depósitos das famílias cresceram 2,4% em Fevereiro na Zona Euro (uma ligeira descida, quando comparado com um crescimento de 2,5% em Janeiro). No caso das instituições não-financeiras, os depósitos cresceram 4,6% em Fevereiro, face ao período homólogo (4,7% em Janeiro).

 

Mario Draghi, presidente do BCE, afirmou, na segunda-feira, dia 23 de Março, no Parlamento Europeu, que "a facilitação das condições para o crédito está a progredir, acompanhando o ressurgimento da procura de crédito para financiar o investimento". Draghi assegurou na audição no Parlamento Europeu que o programa de compra de activos do BCE deverá garantir a aquisição de 60 mil milhões de euros na Zona Euro até ao final do mês, tal como planeado, e que os seus efeitos já estão a sentir-se na economia real. O presidente do BCE assegurou que o programa já está a dar resultados, nomeadamente baixando as taxas de juro para empresas e famílias.

 

"Os custos de financiamento mais baixos para os bancos começaram a influenciar o custo do crédito para famílias e empresas. À medida que as taxas de juro vão sendo reduzidas, novos projectos de investimento – antes considerados não lucrativos – tornam-se atractivos", afirmou Draghi. 

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