Notícia
PCP responde a Marcelo e diz que é contra "manobras parlamentares"
Os comunistas reagiram em comunicado às declarações do Presidente da República esta noite, que instou o Parlamento a clarificar se quer ou não manter em funções o Governo. PCP não quer problemas da floresta como "pretexto" para fins partidários.
17 de Outubro de 2017 às 23:05
O Partido Comunista Português (PCP) defendeu hoje, depois de o Presidente da República ter falado ao país, que os problemas da floresta têm de ser tratados com a adopção de medidas imediatas e não serem usados para fins políticos dentro do Parlamento.
"A dimensão da tragédia exige a adopção de medidas imediatas e políticas de fundo que dêem resposta a esses problemas e não que eles sejam utilizados como pretexto para manobras parlamentares que visam apenas objetivos políticos e partidários," lê-se num comunicado enviado às redacções na noite desta terça-feira, 17 de Outubro.
No curto documento - com dois parágrafos -, o PCP diz ser esta a posição do partido relativamente às declarações do Presidente da República, que se dirigiu ao país às 20:30.
Na sua mensagem, Marcelo Rebelo de Sousa sugeriu que a Assembleia da República clarifique o apoio ao Governo, garantido no caso do PS por acordos com o Bloco de Esquerda e o Partido Comunista.
"Se na AR há quem questione a capacidade do Governo para realizar estas mudanças indispensáveis e inadiáveis (...) a mesma Assembleia que clarifique se quer ou não manter em funções o Governo," disse o Chefe de Estado.
Marcelo referiu-se também indirectamente à moção de censura que os centristas já anunciaram querer levar ao Parlamento, sublinhando o significado político da sua aprovação ou chumbo.
Se for validada e o Governo de António Costa cair, evita-se o "equívoco" de prosseguir com um Governo sem suporte parlamentar. Mas se for chumbada, o Governo sai "reforçado" para seguir com o mandato. Em qualquer dos cenários, os votos de comunistas e bloquistas serão decisivos.
No comunicado, os comunistas imputam ainda responsabilidades ao anterior Governo, acusando-o de contribuir para acumular durante "décadas" os problemas das florestas.
"A dimensão da tragédia traduz dramaticamente os problemas da floresta acumulados por décadas de política de direita de governos PSD, CDS e PS," finaliza o comunicado.
"A dimensão da tragédia exige a adopção de medidas imediatas e políticas de fundo que dêem resposta a esses problemas e não que eles sejam utilizados como pretexto para manobras parlamentares que visam apenas objetivos políticos e partidários," lê-se num comunicado enviado às redacções na noite desta terça-feira, 17 de Outubro.
Na sua mensagem, Marcelo Rebelo de Sousa sugeriu que a Assembleia da República clarifique o apoio ao Governo, garantido no caso do PS por acordos com o Bloco de Esquerda e o Partido Comunista.
"Se na AR há quem questione a capacidade do Governo para realizar estas mudanças indispensáveis e inadiáveis (...) a mesma Assembleia que clarifique se quer ou não manter em funções o Governo," disse o Chefe de Estado.
Marcelo referiu-se também indirectamente à moção de censura que os centristas já anunciaram querer levar ao Parlamento, sublinhando o significado político da sua aprovação ou chumbo.
Se for validada e o Governo de António Costa cair, evita-se o "equívoco" de prosseguir com um Governo sem suporte parlamentar. Mas se for chumbada, o Governo sai "reforçado" para seguir com o mandato. Em qualquer dos cenários, os votos de comunistas e bloquistas serão decisivos.
No comunicado, os comunistas imputam ainda responsabilidades ao anterior Governo, acusando-o de contribuir para acumular durante "décadas" os problemas das florestas.
"A dimensão da tragédia traduz dramaticamente os problemas da floresta acumulados por décadas de política de direita de governos PSD, CDS e PS," finaliza o comunicado.