Notícia
PSD e CDS travam alteração da agenda parlamentar. Debate com Costa mantém-se na quarta-feira
PS, BE, PCP e PEV defenderam alguns reajustamentos na agenda do Parlamento, nomeadamente uma eventual sessão evocativa, mas PSD e CDS quiseram ter a oportunidade de confrontar o primeiro-ministro.
17 de Outubro de 2017 às 12:15
Os grupos parlamentares de PSD e CDS-PP opuseram-se hoje à alteração da agenda parlamentar prevista, que inclui o debate quinzenal com o primeiro-ministro, na quarta-feira, segundo de três dias de luto nacional pelas vítimas dos incêndios florestais.
PS, BE, PCP e PEV defenderam em conferência de líderes parlamentares desta manhã alguns reajustamentos na agenda do parlamento, nomeadamente uma eventual sessão evocativa, como tem sido tradição na Assembleia da República, mas sociais-democratas e democratas-cristãos quiseram ter a oportunidade de confrontar o primeiro-ministro em sessão plenária, mantendo-se assim a realização do debate com a presença de António Costa.
PSD e CDS-PP argumentaram ainda que pretendiam ouvir o chefe do Governo após a sua comunicação ao país e tendo em conta que há um Conselho de Ministros marcado para o fim de semana e destinado a tratar o tema da floresta e dos fogos.
As centenas de incêndios que deflagraram no domingo, o pior dia de fogos do ano segundo as autoridades, provocaram pelo menos 36 mortos, sete desaparecidos e 62 feridos, dos quais 15 graves, além de terem obrigado a evacuar localidades, a realojar as populações e a cortar o trânsito em dezenas de estradas.
O primeiro-ministro, António Costa, assinou um despacho de calamidade pública, abrangendo todos os distritos a norte do Tejo, para assegurar a mobilização de mais meios, principalmente a disponibilidade dos bombeiros no combate aos incêndios, e o Governo decretou três dias de luto nacional.
Esta é a segunda situação mais grave de incêndios com mortos este ano, depois de Pedrógão Grande, no verão, onde um fogo alastrou a outros municípios e provocou 64 mortos e mais de 250 feridos.
PS, BE, PCP e PEV defenderam em conferência de líderes parlamentares desta manhã alguns reajustamentos na agenda do parlamento, nomeadamente uma eventual sessão evocativa, como tem sido tradição na Assembleia da República, mas sociais-democratas e democratas-cristãos quiseram ter a oportunidade de confrontar o primeiro-ministro em sessão plenária, mantendo-se assim a realização do debate com a presença de António Costa.
As centenas de incêndios que deflagraram no domingo, o pior dia de fogos do ano segundo as autoridades, provocaram pelo menos 36 mortos, sete desaparecidos e 62 feridos, dos quais 15 graves, além de terem obrigado a evacuar localidades, a realojar as populações e a cortar o trânsito em dezenas de estradas.
O primeiro-ministro, António Costa, assinou um despacho de calamidade pública, abrangendo todos os distritos a norte do Tejo, para assegurar a mobilização de mais meios, principalmente a disponibilidade dos bombeiros no combate aos incêndios, e o Governo decretou três dias de luto nacional.
Esta é a segunda situação mais grave de incêndios com mortos este ano, depois de Pedrógão Grande, no verão, onde um fogo alastrou a outros municípios e provocou 64 mortos e mais de 250 feridos.