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Ao minuto21.06.2017

António Costa sem conhecimento de que tenha havido falhas

A Protecção Civil mantém o número de mortos provocado pelo incêndio em Pedrógão Grande em 64. O número de feridos está nos 157, sete dos quais em estado grave. O primeiro-ministro pediu esclarecimento urgente sobre o SIRESP e o não encerramento de estradas. Góis tornou-se o palco mais preocupante na terça-feira.

20 de Junho de 2017 às 07:53
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21.06.2017

Nacional 347 reabriu ao trânsito

A Estrada Nacional 347, que se encontrava cortada ao trânsito em dois troços, nas localidades de Relvas, concelho de Penela, e Póvoa, em Figueiró dos Vinhos, foi reaberta nesta madrugada de quarta-feira à circulação, avançou fonte da GNR à agência Lusa.

21.06.2017

Figueiró dos Vinhos estima que tenha ardido 75% da floresta do concelho

O presidente da Câmara de Figueiró dos Vinhos, Jorge Abreu, estima que tenha ardido cerca de 75% da área florestal do concelho, sublinhando que o pior já passou, apesar de registados alguns reacendimentos ao longo do dia.

Ao início da madrugada de quarta-feira ainda havia "alguns reacendimentos", mas "há pouco mais para arder", relatou à agência Lusa o autarca de Figueiró dos Vinhos, um dos três concelhos do distrito de Leiria mais afectados pelo incêndio que começou no sábado em Pedrógão Grande e que matou 64 pessoas e fez mais de 150 feridos.

"Neste momento (00:30), os esforços estão concentrados no levantamento porta-a-porta das necessidades da população afextada", explicou, frisando que o Governo está "empenhado, em todas as áreas" para que "as acções sejam evidentes a curto-prazo".

21.06.2017

PSD preocupado com "alguma descoordenação"

O deputado do PSD Nuno Serra afirmou em Avelar, junto ao posto de comando da Protecção Civil, que viu "alguma descoordenação e desorientação" no processo de combate às chamas no norte do distrito de Leiria.

"Apercebemo-nos do forte empenho de todas as forças da autoridade, forças policiais e bombeiros no terreno, apercebemo-nos da fantástica solidariedade de todos que querem ajudar, mas também vimos algo que nos preocupou: alguma descoordenação ou desorientação neste processo", disse o deputado Nuno Serra, que fez parte de um grupo de deputados social-democratas que esteve na terça-feira a acompanhar a situação no norte do distrito de Leiria, afectado pelo incêndio que começou no sábado em Pedrógão Grande.

Em declarações aos jornalistas, Nuno Serra não quis apontar responsabilidades, mas assegurou que os deputados do PSD viram "muitas falhas de comunicação e alguma desorientação" na zona do posto de comando. "Basta ter estado aqui [no posto de comando, em Avelar] o dia e ver o conjunto de governantes que entravam a horas diferentes para 'briefings', que iam desorientando" as pessoas "que precisavam de estar a trabalhar", frisou.

O culminar, notou, foi "a queda do avião, que afinal já não era queda", tendo sido colocados "meios à procura do Canadair que caiu e que afinal não caiu".

21.06.2017

Cinco frentes activas com previsões "mais favoráveis"

Os incêndios no concelho de Góis, distrito de Coimbra, prosseguem com cinco frentes activas, mas com condições "mais favoráveis" de combate ao fogo, disse à imprensa Pedro Nunes, adjunto do Comando Nacional de Bombeiros.

"A situação é consideravelmente mais favorável do que aquela que testemunhámos durante a tarde, contudo continuamos com cinco frentes nas zonas de Carvalho, Covões, Aldeia Cimeira, Candal e Catarredor", disse Pedro Nunes, num 'briefing' realizado no posto de comando instalado na Selada do Braçal, concelho de Góis, junto à estrada nacional (EN)112.

O adjunto do Comando Nacional informou ainda que estão no terreno cerca de 900 operacionais, apoiados por 300 veículos, a que se deverão juntar mais um grupo de 50 bombeiros, com chegada prevista para o meio da noite, assim como outro grupo de bombeiros florestais vindos de Espanha, que prevê chegarem pela manhã.

"Temos ainda apoio sanitário por parte do INEM e da Cruz Vermelha, estacionados em Arganil, na Pampilhosa da Serra e em Góis. Vêm ainda dois grupos, um de 50 operacionais que vai chegar durante a noite, num total de 100 bombeiros, incluindo os bombeiros florestais que chegam de Espanha ao teatro de operacionais ao longo de amanhã", acrescentou o operacional de combate às chamas.

Pedro Nunes adiantou ainda que a frente de fogo na Lousã vai ser combatida por dois grupos de bombeiros de Lisboa e Setúbal, "para que durante a noite se possa liquidar todo aquele perímetro, de forma a que se possa impedir que o fogo chegue à zona da Lousã".  "Todas as frentes são preocupantes, mas seriam mais ainda se tivéssemos pessoas ou bens em perigo, uma situação que felizmente não se põe", ressalvou Pedro Nunes.

Também presente no 'briefing' à imprensa, Lurdes Castanheira, presidente da Câmara de Góis, sublinhou que as 155 pessoas retiradas das respectivas casas estão a receber apoio psicológico e social em colaboração com a Segurança Social e técnicos municipais.

20.06.2017

Góis: Mudança do tempo pode ser "princípio do fim" dos incêndios

O secretário de Estado da Administração Interna, Jorge Gomes, afirmou na segunda-feira à noite que as condições meteorológicas mais favoráveis podem indiciar "o princípio do fim" dos incêndios no concelho de Góis, distrito de Coimbra.

"Temos a temperatura muita mais baixa do que esteve ontem [domingo], quando estávamos com temperaturas nocturnas acima dos 30 graus, e com um melhor índice de humidade, que ontem [domingo] chegava a atingir zero. Hoje, é completamente diferente, estamos com cerca de 20 graus e nota-se: já sentimos isto mais fresco," disse à Lusa Jorge Gomes.

O secretário de Estado falava no posto de comando instalado na Selada do Braçal, junto à estrada nacional (EN) 112, que dá acesso à Pampilhosa da Serra. Apesar das cinco frentes ainda activas, Jorge Gomes acredita que, não obstante "a alguma celeridade no fogo que existe", a noite e a pouca chuva que se fez sentir ajudou no combate aos fogos.

"Penso que é uma noite importante para todos nós, que estamos nestas tarefas desde sábado. E que para os cerca de mil operacionais que estão hoje no terreno vai ser, espero, o princípio do fim", considerou Jorge Gomes.

20.06.2017

Câmara de Castanheira: não é preciso abandonar a cultura do eucalipto

O presidente da Câmara de Castanheira de Pera, Fernando Lopes, afirmou à agência Lusa não ser necessário abandonar a cultura do eucalipto, mas defendeu que a sua plantação tem de ser ordenada e sustentável.

Questionado pela Lusa, o autarca disse que não é preciso ser-se "radical" e considerou que não é preciso abandonar a cultura do eucalipto. No entanto, é necessário "encontrar uma forma mais ordenada e sustentável de plantar eucaliptos", defendeu o presidente do município de Castanheira de Pera, sublinhando que o concelho tem "condições bastante propícias para o eucalipto" e que esta árvore tem de ser encarada como "uma riqueza".

"Temos de aproveitar este momento para fazer aquilo que se falou durante anos e anos", sublinhou, colocando a tónica não no tipo de cultura florestal, mas no ordenamento. "A parte mais difícil agora será a reconstrução e devemos estar todos unidos", vincou, referindo que na quarta-feira o concelho recebe uma equipa multidisciplinar com representantes de várias áreas para reunir e perceber "novas formas para o concelho poder renascer das cinzas". 

20.06.2017

“A reforma estrutural da floresta é um trabalho para a próxima década”

António Costa lembrou que em 2016 "disse que era altura de fazer a reforma da floresta", recordando o plano já aprovado pelo Conselho de Ministros, com vários diplomas também aprovados e outros ainda à espera de discussão em sede parlamentar.

"Há uma coisa que as pessoas têm de ter noção: a reforma estrutural da floresta é um trabalho para a próxima década", afirmou o primeiro-ministro antes de elencar alguns dos problemas da floresta nacional, tais como "a floresta muito fragmentada em pequenas propriedades" ou o tipo de plantação.

Defendendo que "esse trabalho de fundo da reforma estrutural da floresta tem de ser feito", Costa falou na necessidade de um "consenso muito alargado" e de um "debate muito sério" sobre esta matéria.

20.06.2017

Costa também pensou que "tinha caído o Canadair"

Quanto à necessidade de manter alguma calma, António Costa afirmou que "eu próprio achei que tinha caído o Canadair". "Foi necessário enviar meios para verificar que no local nenhum Canadair tinha caído", explicou referindo-se à torrente de notícias que durante esta tarde davam conta do despenhamento de um avião de combate ao fogo que, afinal, não caíra. 

Sobre a noticiada recusa de ajuda de meios provenientes da Galiza, Costa especificou que "estamos a solicitar as ajudas que os comandos consideram, em cada momento, que são necessários". "Os meios têm que ser utilizados na justa medida", acrescentou, notando que "temos quase 3 mil homens empenhados no combate aos fogos".

 

20.06.2017

Primeiro-ministro fala em "situação absolutamente anómala"

António Costa disse na TVI não ter conhecimento de que tenha sido dada uma "ordem específica para o encerramento" da estrada nacional 236-1, onde morreram perto de meia centena de pessoas.

O primeiro-ministro recorreu às informações prestadas pela GNR, segundo a qual o "fogo atingiu aquela estrada de forma totalmente repentina e inusitada". Foi "algo muito súbito e muito repentino", justificou Costa que em relação à atribuição, ou não, de responsabilidades remete uma "resposta final no devido tempo".

"Naquele sábado houve 156 incêndios em todo o país", lembrou o primeiro-ministro dizendo que apenas dois "escaparam ao controlo nas primeiras horas". Trata-se de uma "situação absolutamente anómala", garantiu referindo-se às condições climatéricas verificadas na zona circundante de Pedrógão Grande.

"Com 156 incêndios que houve nesse dia, algo de especial aconteceu ali, e temos que perceber porquê", prosseguiu o líder do Executivo para quem "é mais fácil dizer que a culpa foi de alguém". Contudo, António Costa diz ter "uma boa prática há muitos anos", que assenta em fazer avaliações e retirar as devidas ilações no final. 

20.06.2017

Costa sem evidências de que tenham sido cometidas falhas

O primeiro-ministro, António Costa, esteve no telejornal da TVI para uma curta entrevista em que o chefe do Governo reiterou "a confiança na estrutura de comando", designadamente na ministra da Administração Interna, Constança Urbano de Sousa, e em que assegurou não ter conhecimento da existência de qualquer falha na gestão e combate do incêndio de Pedrógão. 

"Até agora não tenho nenhuma evidência que, em qualquer um dos escalões de comando, tenha havido uma falha", disse António Costa que acrescentou manter "a confiança na estrutura de comando". 

Concretamente em relação ao desempenho da ministra Urbano de Sousa, questionado sobre se mantém a confiança na sua colega de Governo Costa respondeu de forma sucinta: "toda". "Tem sido uma excelente ministra. Tem dirigido e enfrentado esta situação que é muito difícil", concluiu. 

20.06.2017

Identificados 32 corpos, restantes casos "são mais complexos"  

Trinta e dois corpos já foram identificados pelo Instituto Nacional de Medicina Legal, sendo que nos restantes terão de ser utilizadas técnicas de ADN, informou à agência Lusa fonte do Ministério da Administração Interna.

Segundo a mesma fonte do Ministério da Administração Interna (MAI), os restantes corpos das vítimas mortais do incêndio que começou no sábado em Pedrógão Grande, distrito de Leiria, e provocou 64 óbitos, "são mais complexos", sendo necessário recorrer a técnicas de ADN para se determinar a sua identificação.

Em declarações à agência Lusa, o especialista de medicina forense da Universidade de Coimbra, Duarte Nuno Vieira, explicou que os testes de ADN "são o último recurso".

"No caso de incêndio, os corpos tendem a ficar fortemente mutilados. No caso concreto das vítimas do incêndio de Pedrógão Grande, alguns poderão estar "bastante carbonizados", o que "destrói completamente as feições e reduz o volume corporal dos cadáveres", explicou.

Segundo Duarte Nuno Vieira, nestes casos, poderão ser procurados outros elementos de identificação, "nomeadamente objectos pessoais, como brincos ou pulseiras, que tenham ficado agarrados ao corpo e que permitem alguma identificação".

No entanto, este esquema secundário, explicou, tem de ser confirmado "por métodos científicos", que podem passar pelo recurso às fichas dentárias das vítimas - que necessitam de estar actualizadas - ou ao ADN.

No caso de se recorrer a testes de ADN, os técnicos têm de proceder à recolha de "saliva ou uma gota de sangue das famílias" das vítimas para se poderem identificar os corpos, acrescentou.

20.06.2017

A13 reaberta, outras cinco estradas mantêm-se cortadas

A A13 - Autoestrada do Pinhal Interior foi hoje reaberta pelas 19:30, após ter estado cortado ao trânsito durante cerca de cinco horas, no concelho de Penela, em Coimbra, devido à ocorrência de incêndios, disse à Lusa fonte da GNR.

O corte da A13 aconteceu pelas 14:25, por causa do fogo que deflagrou no sábado à noite em Penela, no distrito de Coimbra, de acordo com esta força de segurança.

De acordo com a GNR, a Estrada Nacional 2 mantém-se, pelas 21:00 de hoje, cortada ao trânsito em dois troços, um no concelho de Góis (Coimbra) e outro no concelho de Pedrógão Grande (Leiria), devido ao incêndio que deflagrou no sábado em Pedrógão Grande e que já provocou 64 mortos e mais de 150 feridos.

Por causa do fogo em Pedrógão Grande, a Estrada Nacional 236 continua também interdita ao trânsito, no concelho de Castanheira de Pera, e a alternativa é o Itinerário Complementar 3 (IC3), informou a GNR.das mantêm-se cortadas

20.06.2017

Jerónimo de Sousa defendeu reflexão "a seu tempo" sobre "as causas" dos incêndios

O secretário geral do PCP, Jerónimo de Sousa, defendeu hoje uma reflexão "sobre as causas que estão na origem de tão trágicos acontecimentos" ocorridos nos incêndios, argumentando que "a fúria da indomável natureza não justifica tudo".

"Da parte do PCP serão envidados todos os esforços, nomeadamente a partir das instituições onde tem representação, para que se avalie rapidamente a grave situação que está criada e se tomem as medidas para fazer frente aos prejuízos e danos resultantes desta tragédia", disse Jerónimo de Sousa em Grândola (Setúbal), considerando que "essa é a urgência".

O líder partidário discursava na cerimónia de apresentação da lista candidata pela CDU à Câmara Municipal de Grândola nas próximas eleições autárquicas do CDU, que começou com um minuto de silêncio em homenagem às vítimas dos incêndios que têm fustigado o centro do país e que já provocaram 64 mortos e mais de 130 feridos.

Jerónimo de Sousa defendeu, perante uma plateia de dezenas de militantes, que "ao seu tempo, será necessário refletir sobre as causas que estão na origem de tão trágicos acontecimentos, porque a fúria da indomável natureza não justifica tudo".

20.06.2017

Incêndio em Góis com quatro frentes activas

O incêndio que lavra no concelho de Góis desde sábado à tarde mantinha hoje, pelas 19:45, quatro frentes ativas, embora de menor intensidade, de acordo com o secretário de Estado da Administração Interna, Jorge Gomes.

"A situação está a evoluir positivamente e as extensões das linhas de fogo são mais reduzidas. Estamos a viver momentos de menor tensão e a olhar para a situação de outra forma", afirmou Jorge Gomes aos jornalistas num briefing realizado no posto de comando instalado na Selada do Braçal, no concelho de Góis, distrito de Coimbra, junto à Estrada Nacional (EN) 112.

O governante acrescentou que "choveu com intensidade nalguns sítios, o que ajudou no combate ao fogo", tendo adiantado que foram deslocalizadas 150 pessoas de 27 aldeias, retiradas das casas por "mera precaução". Jorge Gomes garantiu não haver povoações em risco.

20.06.2017

"Grande estrondo" perto de local onde se suspeitou de queda de avião

Os clientes que estavam na esplanada do Café da Picha, Pedrógão Grande, ouviram, cerca das 17:30, um "grande estrondo" perto do local onde se suspeitou que caiu um avião de combate a incêndios, acidente não confirmado pela proteção civil.

"Nós estávamos aqui e ouvimos um grande estrondo", afirmou à Lusa João Nunes, um jovem sentado na esplanada do café, junto à Estrada Nacional 2, de fronte de um posto de combustível.

Vários veículos de bombeiros do distrito de Lisboa, acabados de chegar, concentraram-se junto ao posto de combustível, aguardando instruções. A localidade fica a poucos quilómetros a nordeste de Pedrógão, perto da albufeira da Barragem do Cabril, onde os aviões abastecem.

Uma fonte da Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC) informou que um avião Canadair de combate aos incêndios, que operava no fogo de Pedrógão Grande, caiu hoje à tarde, mas mais tarde esta informação foi desmentida pelo comandante operacional, Vítor Vaz Pinto.

20.06.2017

Conta da Caixa atinge 1 milhão

A conta solidária da Caixa Geral de Depósitos já atingiu mais de 1 milhão de euros, com os donativos de 17.300 clientes do banco do Estado. Esta soma foi atingida em apenas 48 horas, depois de ontem ter atingido os 500 mil euros até às 19h00 (donativos foram efectuados por 7.384 pessoas).

Neste total estão os 50 mil euros do próprio banco, mais os 100 mil euros do treinador de futebol André Villas Boas, que no domingo prometeu doar este valor às vítimas da tragédia de Pedrógão Grande.

A Caixa Geral de Depósitos diz que "continuará a dinamizar esta campanha, através de todos os meios de que dispõe, também através do multibanco, e na dinamização da "Conta Solidária Caixa" com o número 0001 100000 330 e o IBAN PT50 0035 0001 00100000330 42".



20.06.2017

IVA das acções de solidariedade vai reverter para a Protecção Civil

O Ministério das Finanças anunciou esta terça-feira, 20 de Junho, que o IVA que for cobrado nas iniciativas de solidariedade serão canalizados para a protecção civil e de apoio às vítimas dos incêndios de Pedrógão Grande.

"Não sendo legalmente possível ao Estado não cobrar o IVA relativo a actividades sujeitas e não isentas, o ministro das Finanças decidiu que o IVA recebido relativo a iniciativas sem fins lucrativos de arrecadação de fundos para apoio às vítimas dos incêndios será integralmente canalizado para actividades de protecção civil ou de solidariedade social de apoio àquelas vítimas", refere o ministério das Finanças.

Na nota emitida esta tarde, o Ministério de Mário Centeno anuncia ainda outras medidas de apoio à população das regiões afectadas.

20.06.2017

Coimbra activa plano distrital de emergência

A Comissão Distrital de Protecção Civil de Coimbra deliberou esta terça-feira, em reunião extraordinária, face à situação de emergência decorrente dos incêndios rurais em curso no distrito, activar o Plano Distrital de Emergência de Protecção Civil de Coimbra, informou em comunicado às redacções.

20.06.2017

PCP questiona Governo sobre telecomunicações nas áreas afectadas

O grupo parlamentar comunista questionou o Governo sobre a operacionalidade das telecomunicações nas áreas afectadas por incêndios e a possibilidade de recorrer à rádio estatal para comunicar directamente com as populações em perigo.

"Perguntamos ao Governo sobre as condições existentes e os meios disponíveis para, por exemplo, haver uma 'janela' regional ou horária em que a emissão, eventualmente através da onda média e dos emissores locais, possa servir para apoiar as pessoas nas operações quer de evacuação, quer de resgate ou combate aos sinistros", disse à agência Lusa o deputado do PCP Bruno Dias, recordando que as redes de telefone fixas e móveis têm sofrido muitas quebras de serviço.

Num requerimento dirigido aos ministérios da Administração Interna e do Planeamento e das Infraestruturas, o PCP pergunta qual é "o ponto de situação no acompanhamento à operacionalidade das redes de comunicações na zona do Pinhal Interior" e que medidas estão a ser desenvolvidas pelas operadoras e qual a articulação com a Autoridade Nacional de Comunicações (ANACOM).

20.06.2017

Quercus pede demissão de ministro e secretário de Estado responsáveis pelas florestas

João Branco, presidente da Quercus, em declarações feitas na RTP3, pediu a demissão do ministro da Agricultura, Florestas e Desenvolvimento Rural, Capoulas Santos, e do secretário de Estado das Florestas e do Desenvolvimento Rural, Amândio Torres. 

Para o líder da organização ambiental, a reforma das florestas promovida pelo Governo, parte da qual permanece ainda presa no Parlamento, é insuficiente para debelar os problemas e deficiências das florestas nacionais.

Para João Branco existe um "estado caótico da prevenção dos incêndios florestais em Portugal", uma área tutelada, sublinha, pelo Ministério da Agricultura. "O combate tem que estar coordenado com a prevenção", critica. 

 

20.06.2017

Governo reforça que todos os meios aéreos estão a operar

O secretário de Estado da Administração Interna, que nas últimas horas disse não ter informação de queda de nenhuma aeronave, garantiu que todos os meios aéreos envolvidos estão a operar.

"Os meios aéreos que operam para a Autoridade Nacional de Protecção Civil estão todos a operar. Não houve qualquer acidente ou incidente com qualquer meio aéreo," afirmou Jorge Gomes em declarações transmitidas pela RTP3.

O governante explica que há meios aéreos espanhóis, franceses e italianos.

Em Góis, há quatro frentes de fogo activas, cobrindo um círculo completo de 58 quilómetros. Há duas estradas cortadas na região: a nacional 112 e a municipal 543.

Jorge Gomes espera que as próximas horas tragam "um bocadinho de menos tensão e preocupação", com a queda de temperatura, alguma precipitação e a rendição de operacionais.

20.06.2017

Segurança Social alerta sobre falsas visitas

O Instituto da Segurança Social lançou um alerta sobre falsas visitas de técnicos da instituição. "Apesar do momento de infortúnio que se vive, causado pelos incêndios de Pedrógão Grande e Góis, o Instituto da Segurança Social tem conhecimento de que existem situações de falsas visitas de indivíduos no terreno que se fazem passar por técnicos da Segurança Social", refere uma nota enviada pela Segurança Social.

"Assim sendo, o Instituto da Segurança Social alerta as populações que os técnicos da Segurança Social no terreno estão devidamente identificados", acrescenta.

20.06.2017

Protecção Civil diz que não caiu nenhum avião por si contratado

Vítor Vaz Pinto, comandante da Protecção Civil no local, nega que algum dos aparelhos contratados pela Autoridade Nacional de Protecção Civil tenha caído em Góis, como avançado pela comunicação social.

"Não tenho conhecimento da queda de nenhum avião. Nenhuma das aeronaves contratadas pela Protecção Civil caiu," garantiu, acrescentando que há 13 meios aéreos em operação. Vários jornalistas no local disseram que a informação tinha sido confirmada junto de fontes da Protecção Civil e lamentaram o facto de nem a ministra da Administração Interna ou o seu secretário de Estado, ou ainda o ministro da Defesa tenham evitado confirmar ou negar as informações que estavam a ser veiculadas.

Apesar de dizer não ter conhecimento da queda de qualquer aparelho, Vaz Pinto acrescentou que foram projectados para o local onde houve esse relato meios de socorro e de busca."O país tem meios de busca e salvamento para essa situação."

Sem saber responder qual a nacionalidade dos meios aéreos, o comandante disse haver três canadair neste teatro de operações, havendo meios aéreos oriundos de Espanha e outros resultantes da cooperação do mecanismo europeu de protecção civil.

Vítor Vaz Pinto diz que no local em que se presenciou a explosão que hoje foi relatada por testemunhas, o que terá acontecido "que havia lá uma 'roulotte' abandonada com garrafas de gás e explodiu uma botija."

O comandante da Protecção Civil acrescentou ainda que há 1.207 operacionais envolvidos no combate às chamas e 405 veículos. Foram evacuados 11 lugares e estão curso quatro, num total de 15.

20.06.2017

Protecção Civil diz que nenhum avião de combate aos incêndios caiu - Público

O Público, citando fonte da Protecção Civil, noticia que não há nenhum avião de combate aos incêndios que tenha caído ou tido qualquer problema. 

Os aviões envolvidos no combate aos incêndios em Pedrógão Grande foram todos contactados e estão operacionais. O jornal explica que isso não quer dizer que não possa ter caído outro qualquer aparelho.

20.06.2017

Governo angolano transmite "sentida emoção" a Portugal

O Governo angolano transmitiu hoje "sentida emoção" a Portugal e às vítimas do incêndio que lavra desde sábado em Pedrógão Grande, que já provocou a morte de 64 pessoas.

A posição foi assumido pela secretária de Estado da Cooperação de Angola, Ângela Bragança, que se deslocou à embaixada de Portugal em Luanda para assinar um livro de condolências ali existente.

A governante angolana referiu tratar-se de um momento de "profunda tristeza e dor" para todos os que "vivem e convivem com o momento de arrepiante comoção".

"É sempre uma missão difícil apresentar condolências e neste caso tão trágico e ainda mais por toda carga emocional que envolve toda uma comunidade, um povo, uma nação. Uma nação amiga, um povo com quem partilhamos parte significativa da nossa história e que com quem trabalhamos para a paz e desenvolvimento", escreveu a secretária de Estado, no livro de condolências.

"É, pois, com sentida emoção que, em nome do Governo de Angola e do seu povo, presto esta sentida homenagem ao povo português pelas vítimas da tragédia de Pedrógão Grande, pelas crianças que pereceram, pela dor e luto dos demais," acrescentou a responsável pela cooperação no Ministério das Relações Exteriores de Angola.

20.06.2017

Governo sem confirmação oficial da queda do Canadair

O secretário de Estado da Administração Interna, Jorge Gomes, diz não ter confirmação de que tenha havido a queda de um aparelho de combate ao incêndio em Pedrógão Grande, remetendo para as autoridades esse apuramento.

"Não confirmo rigorosamente que tenha havido qualquer queda de avião. Foi levantada essa suspeita, compete à GNR, ao INEM, a todas as autoridades confirmar se tal aconteceu. Até ao momento não temos qualquer confirmação," disse aos jornalistas em afirmações transmitidas pela RTP3.

20.06.2017

Bombeiros concentram-se a alguns metros de onde caiu avião Canadair

Uma dezena de veículos dos bombeiros concentraram-se hoje junto de um posto de combustível, na localidade de Picha, em Pedrógão Grande, a alguns metros de onde alegadamente caiu esta tarde o avião Canadair de combate ao fogo.

O avião terá caído entre as localidades de Picha e Louriceira, numa encosta onde as chamas lavram com grande intensidade como é visível pelo fumo negro, constatou a Lusa no local.

Segundo moradores da zona, vários aviões descarregaram cargas de água na zona para tentar chegar ao local onde caiu o avião Canadair de combate aos incêndios, que operava no fogo de Pedrógão Grande.

20.06.2017

Helicóptero da Força Aérea empenhado nas buscas por Canadair  

Um helicóptero EH 101 da Força Aérea Portuguesa (FAP) de busca e salvamento foi activado para participar nas operações para encontrar um avião Canadair que hoje caiu quando combatia o incêndio de Pedrógão Grande, Leiria.

Fonte da FAP indicou à agência Lusa que o EH 101 vai descolar da Base Aérea N.º6, no Montijo, e seguir para a zona de Pedrógão Grande para ser empenhado nas operações de busca.

O avião despenhou-se na zona de Ouzenda, Pedrógão Grande, e não é nenhum dos dois Canadair contratados por Portugal, adiantou anteriormente à Lusa a Protecção Civil.

O Gabinete de Prevenção e Investigação de Acidentes com Aeronaves e de Acidentes Ferroviários (GPIAAF) indicou à Lusa que foi informado da queda da aeronave na zona de Pedrógão Grande, durante esta tarde, acrescentado que uma equipa deste organismo vai deslocar-se para o local para, em conjunto com a Protecção Civil, proceder às operações.

20.06.2017

Banco BIC contribui com 30 mil euros para conta solidária  

O Banco BIC fez um donativo de 30 mil euros como contributo inicial para uma conta solidária titulada pela Cruz Vermelha Portuguesa destinada a angariar fundos para socorrer as populações mais afectadas pelos incêndios, indicou hoje aquela instituição bancária.

"O Banco BIC associou-se à Cruz vermelha Portuguesa numa acção de solidariedade que visa minorar os sacrifícios das populações vítimas da recente vaga de incêndios nas regiões de Pedrógão Grande, Figueiró dos Vinhos e Castanheira de Pera", indica a instituição bancária em comunicado.

20.06.2017

Ferro Rodrigues pede minuto de silêncio

Ferro Rodrigues, presidente da Assembleia da República, pediu que amanhã, quarta-feira, seja cumprido às 13:00 horas um minuto de silêncio em memória de todas as vítimas dos incêndios. Os deputados vão juntar-se na escadaria do Parlamento para cumprir o minuto de silêncio. 

20.06.2017

Chamas junto ao posto de comando de Góis

O fogo chegou ao posto de comando de Góis da Protecção Civil onde está a ser combatido. Os jornalistas no local estão a ser aconselhados pelos bombeiros a ficar dentro dos carros.

O secretário de Estado Jorge Gomes saiu do local a bordo de um carro e está num local próximo do centro de comando.

"Está em segurança connosco," garante um membro da protecção civil no local aos jornalistas, que refere que a situação se trata de uma "movimentação de meios."

20.06.2017

Site para seguir os incêndios em território nacional

Através do site fogos.pt (ou da aplicação) pode acompanhar os incêndios que estão activos em território português, bem como ir seguindo o desenvolvimento dos mesmos e as principais ocorrências.

20.06.2017

PSD quer comissão técnica independente para apurar o que se passou

O PSD pediu hoje a constituição de uma comissão técnica independente para apurar com detalhe o que se passou no incêndio que deflagrou no sábado em Pedrógão Grande e que provou pelo menos 64 mortos.

A vice-presidente do PSD Teresa Leal Coelho, que falava aos jornalistas no final da reunião da Comissão Política Nacional na sede do partido, anunciou que os sociais-democratas vão desafiar os outros partidos a juntar-se nesta proposta.

"Esperemos que todos os partidos se juntem a nós para obtermos respostas irrefutáveis", afirmou, acrescentando que se trataria de uma comissão de peritos e não parlamentar, que seria constituída apenas por técnicos e funcionaria de forma independente do Governo e da administração pública.

20.06.2017

Canadair cai em Pedrógão Grande

Um dos aviões que combatiam o incêndio de Pedrógão Grande caiu esta tarde na zona de Ouzenda, naquele concelho. À Lusa, a Protecção Civil diz não se tratava de nenhum dos dois Canadair contratados por Portugal para o combate.

Está a caminho do local um helicóptero do INEM.

O avião levaria a bordo dois tripulantes, piloto e co-piloto, segundo escreve a Rádio Renascença, que no entanto refere ter obtido informações que apontam para que o avião de combate ao fogo seja português. Igualmente a gência EFE, citando também fontes da Protecção Civil, diz que o aparelho é português e não espanhol.

O Gabinete de Prevenção e Investigação de Acidentes com Aeronaves e de Acidentes Ferroviários vai enviar uma equipa para o local para, em conjunto com a Protecção Civil, proceder às operações.

Ao início da tarde, o comandante operacional da Protecção Civil, Vítor Vaz Pinto, tinha anunciado que os nove aviões Canadair que operavam no fogo de Góis tinham sido desviados para Pedrógão Grande por não haver condições técnicas para operar.

No total, de acordo com o responsável, havia na altura 17 aviões envolvidos no combate ao incêndio de Pedrógão, além de quatro helicópteros.

Já de acordo com fonte da Protecção Civil citada pelo jornal Público, nesta altura não é ainda possível confirmar qual foi o Canadair que se despenhou. O secretário de Estado da Administração Interna, Jorge Gomes, "não confirma" queda de avião.

Entretanto a força aérea espanhola afiança que o Canadair despenhado não é espanhol. 

20.06.2017

Vieira da Silva visita esta tarde áreas afectadas

O ministro do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social está esta tarde em algumas das zonas afectadas pelo incêndio originado em Pedrógão Grande. De acordo com uma nota de agenda, o ministro e a secretária de Estado da Segurança Social, Cláudia Joaquim, estarão a partir das 17h30 no Centro de Controlo de Operações em Avelar, seguindo-se a assinatura da carta de intenções de doação de meio milhão de euros por parte do príncipe Aga Kahn às vítimas do incêndio.

Segue-se uma visita aos centros de apoio da Segurança Social de Figueiró dos Vinhos, Castanheira de Pera e Pedrógão Grande.

20.06.2017

Casal inglês salvou dezena e meia de pessoas de morrerem no IC8

Um casal inglês que reside na localidade de Graça, Pedrógão Grande, foi o salvador ocasional de dezena e meia de pessoas que seguiam no Itinerário Complementar 8 (IC8), quando o fogo atingiu a vila, destruindo tudo à sua passagem.

"Ajudámos pessoas a fugir do IC8, a nossa casa é perto da estrada, os carros ficaram em chamas e o nosso trabalho foi salvar o que pudemos", recorda Ben Thoabuan, proprietário de um pequeno espaço de turismo rural.

Quando as chamas alastraram naqueles minutos violentos na noite de sábado, o casal recebeu "entre 15 e 20 pessoas" em casa, onde aguardaram que o fogo passasse.

"A minha preocupação era ver se a casa estava bem", mas como a habitação estava segura, "abrigámo-nos e aguentámos duas ou três horas lá. Estávamos todos aterrorizados", explica Ben, que diz ter feito o que era possível.

"Fomos as pessoas certas no momento certo. Os bombeiros é que foram" os heróis, diz o britânico, que se diz parte da comunidade local de Pedrógão Grande, sem se distinguir dos portugueses ou estrangeiros que lá vivem.

"Nestas pequenas comunidades e aldeias toda a gente fica junta", resume, despreocupado, Ben, que nem sequer ficou com os contactos dos estranhos que salvou da morte certa.

"Os carros ficaram em chamas, tivemos todos sorte", recorda. "Fiquei só com um numero de telemóvel e a família quer voltar com mais calma para falarmos. Espero que eles estejam bem", diz.

20.06.2017

Locais evacuados ascendem a 40

Houve reactivações nos focos de incêndio em Pedrógão Grande, ainda que o perímetro esteja "consolidado", de acordo com a informação prestada pela Proteção Civil. Houve necessidade de retirar pessoas de 13 localidades "por precaução".

A este número juntam-se 27 localidades que foram evacuadas no concelho de Góis, que conta com uma frente de incêndio, mas que se trata de uma "zona complicada" para se actuar.

No caso de Pe
drógão Grande estão actualmente 1.207 operacionais no terreno, apoiados por 405 veículos, 13 meios aéreos e 12 máquinas de rasto. 

Em Góis estão, tal como já tinha referido o secretário de Estado da Administração Interna, Jorge Gomes, estão 756 operacionais, sendo que se espera que estejam a chegar um reforço de 256 operacionais ao terreno, que estão a ser apoiados por 239 veículos e cinco meios a
éreos.

 

O Plano Municipal de Emergência de Góis foi activado às 14:00 de hoje, devido ao incêndio que lavra desde sábado à tarde no concelho, anunciou, em comunicado, a presidente da autarquia, Lurdes Castanheira.

20.06.2017

Forças Armadas já disponibilizaram 50% dos meios do ano passado

Azeredo Lopes - Defesa Nacional: O portuense que lidera a pasta da Defesa não é recordado espontaneamente por quase ninguém (0,1%), apesar de se ter destacado já antes, entre 2006 e 2011, na presidência da Entidade Reguladora para a Comunicação Social e, desde a eleição de Rui Moreira, como chefe de gabinete do presidente da Câmara do Porto. É por uma décima que José Alberto Azeredo Lopes, professor de Direito Internacional da Universidade Católica, surge com mais avaliações positivas (0,4) do que negativas (0,3).

O ministro da Defesa, José Azeredo Lopes, revelou que até hoje, as "forças armadas já alocaram os meios equivalentes a 50% de todo o ano passado", o que revela bem a situação "excepcional" que se vive. 

O responsável afirmou que "os planos que estabelecemos não podiam antecipar" o cenário que se deflagrou. 

Azeredo Lopes está no teatro das operações, em Pedrógão Grande, para demonstrar a solidariedade para com quem está a combater os incêndios e "expressar disponibilidade da defesa nacional para dar o seu contributo".

20.06.2017

Comunicações repostas em Pedrógão Grande

A Nos e Vodafone garantem que as comunicações no concelho de Pedrógão Grande já estão totalmente operacionais. Fonte oficial da Nos disse ao Negócios que os serviços da operadora "ficaram totalmente repostos ontem de manhã".

Já a Vodafone referiu que "todas as estações que estavam em baixo devido a falhas de energia, nas zonas afectadas pelo incêndio de Pedrogão Grande, já se encontram em pleno funcionamento".

Relativamente à antena queimada em Vila Ficaia, fonte oficial da Vodafone adiantou que a operadora " já se encontra no local com o equipamento necessário para a instalação de uma antena temporária", pelo que conta ter o serviço "reposto nessa zona até ao final do dia."

A Rede MEO está praticamente restabelecida. Em 48h, foi recuperada 70% da rede afetada pelos incêndios nesta zona. No entanto, tendo em conta a dimensão do incêndio o seu trabalho de reposição da rede está limitado pelas frentes ainda ativas e ações de rescaldo em curso.

20.06.2017

Meios de combate para fase mais crítica estão todos no terreno

Os meios de combate previstos para o período mais crítico em incêndios florestais, que devia começar a 01 de julho, estão todos no terreno, segundo o Ministério da Administração Interna (MAI).

Fonte oficial do MAI avançou à agência Lusa que "todos os meios da fase 'Charlie' já estão no terreno". Segundo o MAI, os meios de combate foram ativados à medida "do desenvolvimento e necessidades" dos fogos da região Centro.

Segundo o Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Florestais (DECIF), a fase 'Charlie' envolve 9.740 operacionais e 2.065 viaturas, apoiados por 48 meios aéreos e 236 postos de vigia da responsabilidade da Guarda Nacional Republicana. Esta fase mais crítica em incêndios florestais devia começar a 01 de julho e termina a 30 de setembro.

20.06.2017

Petição para limitar eucaliptais com mais de 10.000 assinaturas

Uma petição pública eletrónica para limitar a plantação de eucaliptos em Portugal, considerando os riscos de ignição de incêndios, conta já com mais de 10.000 subscritores desde segunda-feira.

A "petição pela revogação da liberalização do eucalipto", disponível no sítio da Internet "http://peticaopublica.com", tem como primeiro subscritor Carlos Fragoeiro e na terça-feira ao início da tarde já tinha recolhido o apoio de perto de 10.500 cidadãos.

A petição defende "a revogação do decreto-Lei n.º 96/2013, de 15 de Julho, que implementou o novo regime de arborização que liberaliza a plantação em monocultura de eucalipto, deixando de ser necessário pedido de autorização prévia às autoridades florestais até dois hectares, e que tornou mais complexo e burocrático a florestações com espécies autóctones, como por exemplo sobreiro, carvalho, castanheiro, pinheiro bravo e manso e outras tantas".

20.06.2017

Quarenta fogos mobilizam mais de 2.800 bombeiros e 24 meios aéreos

O número de incêndios a lavrar em Portugal tem aumentado nas últimas horas, registando-se pelas 15:30 de hoje um total de 40 fogos florestais, mobilizando 2.816 operacionais, auxiliados por 928 viaturas e 24 meios aéreos, segundo a Protecção Civil.

Às 09:30 de hoje lavravam 12 fogos em território nacional, número que duplicou no período de duas horas e meia para 24 focos de incêndio às 12:15, e que voltou a aumentar para 40 fogos às 15:30, de acordo com a informação divulgada na página na Internet da Autoridade Nacional da Proteção Civil (ANPC).

Dos 40 incêndios a nível nacional, dez encontram-se em curso (incêndio em evolução sem limitação de área), cinco em resolução (incêndio sem perigo de propagação para além do perímetro já atingido) e 25 em conclusão (incêndio extinto, com pequenos focos de combustão dentro do perímetro do incêndio).

A maioria dos operacionais (2.221 do total de 2.816), das viaturas (749 do total de 928) e dos meios aéreos (21 do total de 24) que estão a combate os fogos que lavram em Portugal, estão destacados para os três grandes fogos nacionais, localizados nos concelhos de Pedrógão Grande (Leiria), Góis e Penela (Coimbra).

O incêndio que envolve mais meios no terreno continua a ser o de Pedrógão Grande, no distrito de Leiria, que deflagrou na tarde de sábado e que se mantém em curso, encontrando-se a ser combatido por 1.207 operacionais, apoiados por 405 veículos e 13 meios aéreos.

20.06.2017

BPI e Fundação Bancária "la Caixa" atribuem 1 milhão de euros

O BPI e a Fundação Bancária "la Caixa", em colaboração com a Câmara Municipal do Pedrógão Grande, atribuíram 1 milhão de euros ao apoio de emergência às vítimas do incêndio que afecta a região. De acordo com um comunicado da instituição, "estas ajudas serão dirigidas especialmente ao realojamento e a garantir a cobertura das necessidades básicas das vítimas, de acordo com as prioridades estabelecidas pela administração local".


O donativo poderá ser completado com contribuições de particulares e empresas numa conta aberta pelo BPI, com o seguinte IBAN: Conta BPI Solidariedade,  PT50 0010 0000 5512 2890 0015 6.

De acordo com mesma fonte, o BPI irá também disponibilizar duas linhas de crédito específicas para apoiar a reconstrução do património físico destruído e a recuperação de actividades económicas no âmbito dos serviços, indústria, agricultura e silvicultura, incluindo o adiantamento dos seguros ou das ajudas públicas, com o objectivo de acelerar o acesso a diferentes vias de financiamento. Os pedidos deverão apresentar-se no Balcão BPI do Pedrógão Grande, que manteve em todo o momento o funcionamento normal apesar das circunstâncias críticas, assegurando aos Clientes do Banco o seu serviço habitual.

20.06.2017

Incêndios em Góis: "Estamos preocupados" e "atentos"

"Estamos preocupados. Estamos atentos", afirmou o secretário de Estado da Administração Interna, Jorge Gomes, sobre os incêndios que estão a fustigar Góis. Os jornalistas referiram que tinham indicação de que o fogo teria cerca de 50 quilómetros, tendo o secretário de Estado dito que já está "muito maior" e com "mais focos de incêndio".

Ainda assim, garantiu que os 18 lugares que foram evacuados foram-no por "precaução", não existindo feridos decorrentes deste incêndio na Serra da Lousã.

Jorge Gomes adiantou que, actualmente, estão 743 operacionais no local a combater as chamas e que estão a caminho mais 256 para ajudar neste teatro de operações. 

20.06.2017

Castanheira de Pera "vai renascer das cinzas"

O presidente da Câmara de Castanheira de Pera, Fernando Lopes, prometeu hoje que o concelho vai "renascer das cinzas" depois do incêndio que atingiu a região, considerando que esta deve ser uma "oportunidade" para reconstruir o território.

"Esta tragédia não nos vencerá e podemos e devemos renascer das cinzas qual fénix renascida", porque "estes momentos têm de ser momentos de oportunidades", disse em entrevista à Lusa o presidente da câmara do concelho onde morreram mais pessoas no incêndio que teve início em Pedrógão Grande no sábado e que se estendeu também com violência ao concelho de Figueiró dos Vinhos.

Vamos pedir apoios" e o "Governo vai ter de olhar para estes três concelhos de outra forma", porque estes "concelhos ficaram completamente devastados", explicou o autarca.

Agora, o futuro, prometeu, deve passar pela revisão do ordenamento florestal e do território, de modo a que sejam dados "passos no sentido de ter uma floresta melhorada e um concelho mais ordenado".

Castanheira de Pera é um concelho com pouco mais de três mil habitantes que luta por sobreviver ao desemprego e ao despovoamento acelerado depois do fim das indústrias de lanifícios, nas décadas de 1980 e 1990. 

20.06.2017

A13 e outras quatro estradas cortadas nos distritos de Leiria e Coimbra

A A13 - Autoestrada do Pinhal Interior foi esta terça-feira cortada pelas 14:25, no concelho de Penela, em Coimbra, devido à ocorrência de incêndios na zona, disse à Lusa fonte da Guarda Nacional Republicana (GNR).

Além da autoestrada A13, as estradas nacionais em Figueiró dos Vinhos e em Castanheira de Pera, ambas no distrito de Leiria, permanecem cortadas desde segunda-feira, indicou a GNR, referindo que foram também interditas entretanto estradas em Pampilhosa da Serra e em Góis, no distrito de Coimbra.

Devido à ocorrência de incêndios, a Estrada Nacional 347, na localidade de Póvoa, em Figueiró dos Vinhos, no distrito de Leiria, cortada pelas 5:45 de segunda, mantém-se interdita ao trânsito, indicou à Lusa fonte da GNR, referindo que não há alternativa em termos de acesso rodoviária na zona.

Além da Estrada Nacional 347, o incêndio que deflagrou no sábado em Pedrógão Grande, no distrito de Leiria, continua a provocar o corte do trânsito da Estrada Nacional 236, no concelho de Castanheira de Pera, e a alternativa é o Itinerário Complementar 3 (IC3).

A Estrada Nacional 347 está também cortada na localidade de Relvas, no concelho de Penela, em Coimbra, por causa dos incêndios, informou a GNR, indicando que as alternativas são a Estrada Nacional 17-1, no concelho da Lousã, o IC3 e o Itinerário Complementar 8 (IC8).

No distrito de Coimbra, estão cortadas a Estrada Nacional 112, na localidade de Carvalhal do Sapo, no concelho da Pampilhosa da Serra, interdito desde as 11:00 de hoje, e a Estrada Municipal 543, na localidade de Capelo, em Góis, cortada desde as 13:00 de hoje, de acordo com informação da GNR.

20.06.2017

Grupo Ageas doa 50 mil euros

O Grupo Ageas Portugal (que inclui as empresas Ageas Seguros, Ocidental, Médis e Direct) anunciou que está a desenvolver um plano de ajuda dedicado às famílias afetadas pelo incêndio de Pedrógão Grande, tendo decidido criar uma conta solidária, com uma doação inicial de 50.000 euros, que se destina ao auxílio de famílias afectadas, no âmbito de bens essenciais e necessidades identificadas no terreno. 

20.06.2017

Civis "fazem" de bombeiros para ajudar a prevenir reacendimentos em Pedrógão Grande

Muitos civis são uma ajuda preciosa para os bombeiros que combatem os reacendimentos em Pedrógão Grande, Figueiró dos Vinhos e Castanheira de Pera, sinalizando novos focos de chamas às autoridades que vigiam a zona.

Na localidade da Foz do Alge, Manuel Batista Antunes, 59 anos, e Jorge Silva, 40, foram os primeiros a chegar ao local de um reacendimento. E foram eles que foram avisar uma equipa de bombeiros da Benedita e Bombarral que descansavam uns metros acima, na encosta.

"Ao menos para salvar as casas", que é o "mais importante", explica Manuel Batista Antunes, motorista de profissão, que há três dias não trabalha. "Há coisas mais importantes", diz.

Leia aqui a reportagem da Lusa

20.06.2017

Os dias do incêndio vistos do espaço

O satélite Terra, da Nasa, disponibiliza imagens dos últimos dias que mostram a evolução dos incêndios em Pedrógão Grande, que deflagraram no sábado passado e onde morreram 64 pessoas.

20.06.2017

"Situação preocupante" em Góis

O incêndio no concelho de Góis, vizinho do de Pedrógão Grande, constitui uma "situação preocupante". Segundo o comandante operacional da Protecção Civil, Vítor Vaz Pinto, este fogo surgiu de forma semelhante à de Pedrógão "fulminante e muito rápida, muito explosiva."

O responsável referiu que estão a ser direccionados os meios possíveis para este incêndio, "sem desaguarnecer o resto do país, que está em situação de seca muito grande, humidade baixa e temperatura elevada, factores que potenciam a evolução dos incêndios".

20.06.2017

Número de feridos em Pedrógão aumenta para 160

O número de feridos aumentou nas últimas horas, de 157 feridos para 160, mantendo-se sete deles em estado grave. O ponto de situação deixado pelo comandante operacional da Protecção Civil no local, Vítor Vaz Pinto, aponta ainda para 41 pessoas evacuadas e para a realização de 409 acções de apoio psicológico.

20.06.2017

Pedrógão Grande: fogo não está extinto mas situação está "perfeitamente monitorizada"

O comandante operacional da Protecção Civil, Vítor Vaz Pinto, diz que a situação no combate ao fogo de Pedrógão Grande está "perfeitamente monitorizada e localizada", embora não tenha sido possível extinguir o incêndio até à hora de almoço, como previsto.

Segundo o responsável, as muitas ignições junto ao edificado "estão a dificultar a extinção deste ponto quente," prevendo-se que localidades como Ouzenda, Louriceira e Tojeira possam vir a assistir a "alguma pressão".

Até ao momento, 85% do perímetro do fogo está em acções de rescaldo e consolidação, apesar deas reactivações que aconteceram e vão continuar tendo em conta as "condições meteorológicas adversas."

20.06.2017

Meios aéreos de Góis desviados para Pedrógão Grande

Os nove aviões Canadair que operavam no fogo de Góis foram desviados para Pedrógão Grande por não haver condições técnicas para operar. No total, de acordo com o comandante operacional da Protecção Civil, o incêndio de Pedrógão tem agora 17 aviões envolvidos no combate, além de quatro helicópteros.

No terreno estão ainda 1.202 operacionais e 404 veículos. Para Góis, onde a situação é "preocupante", foram entretanto direccionados meios de reserva vindos do Porto.

20.06.2017

Marcelo visita feridos e elogia resposta dos serviços hospitalares

Marcelo Recebo de Sousa elogiou a resposta exemplar dos serviços de saúde. O Presidente da República falava aos jornalistas ao fim da manhã, depois de ter visitado os feridos que estão a ser assistidos na unidade de queimados Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra.

"Num momento muito difícil, de facto esta instituição não só esteve à altura das circunstâncias como se excedeu", vincou o Presidente, no final de uma visita de cerca de 45 minutos.

Entre os feridos com quem se encontrou estava uma bombeira que lhe disse querer regressar o quanto antes à sua função, assinalou Marcelo.

20.06.2017

O despacho do primeiro-ministro

O Negócios também teve acesso ao despacho do primeiro-ministro, que foi noticiado primeiro pela Lusa e que transcrevemos em baixo:

DESPACHO


Sem prejuízo da avaliação global que terá lugar no termo das operações ainda em curso, há três questões relativas à tragédia ocorrida em Pedrogão Grande no passado sábado, que entendo necessário esclarecer desde já:

  1.     Houve no local circunstâncias meteorológicas e dinâmicas geofísicas invulgares que possam explicar a dimensão e intensidade da tragédia, em especial no número de vítimas humanas, sem paralelo nas ocorrências de incêndios florestais, infelizmente tão frequentes em Portugal?
  2.     Confirma-se que houve interrupção do funcionamento da rede SIRESP, porquê, durante quanto tempo, se não funcionaram as suas próprias redundâncias e que impacto teve no planeamento, comando e execução das operações, como se estabeleceram ligações alternativas?
  3.     Porque não foi encerrada ao trânsito a EN 236-I, foi esta via indicada pelas autoridades como alternativa ao IC 8 já encerrado e foram adotadas medidas de segurança à circulação nesta via?

Para rápido esclarecimento determino que o Instituto Português do Mar e da Atmosfera, I.P., a Autoridade Nacional de Proteção Civil e a Guarda Nacional Republicana respondam, respetivamente, às questões 1,2 e 3.

20.06.2017

Costa pede esclarecimento urgente sobre SIRESP e não encerramento de estrada    

O primeiro-ministro pediu esclarecimento urgente sobre o funcionamento da rede de SIRESP no incêndio de Pedrógão Grande e sobre os motivos da ausência de encerramento da estrada nacional 236-I, onde ocorreu um elevado número de mortes.
Este despacho, ao qual a agência Lusa teve acesso, referente a três das circunstâncias por apurar em relação às consequências trágicas do incêndio que deflagrou no sábado em Pedrógão Grande, distrito de Leiria, foi assinado por António Costa na segunda-feira. 

De acordo com o primeiro-ministro, "sem prejuízo da avaliação global que terá lugar no termo das operações ainda em curso, há três questões relativas à tragédia ocorrida em Pedrógão Grande no passado sábado" que entende "necessário esclarecer desde já". 

"Houve no local circunstâncias meteorológicas e dinâmicas geofísicas invulgares que possam explicar a dimensão e intensidade da tragédia, em especial no número de vítimas humanas, sem paralelo nas ocorrências de incêndios florestais, infelizmente tão frequentes em Portugal", começa por questionar o primeiro-ministro. 

António Costa pergunta depois se é passível de confirmação que "houve interrupção do funcionamento da rede SIRESP (Rede Nacional de Emergência e Segurança)". 

"Porquê, durante quanto tempo, se não funcionaram as suas próprias redundâncias e que impacto teve no planeamento, comando e execução das operações, como se estabeleceram ligações alternativas?" 

"Porque não foi encerrada ao trânsito a Estrada Nacional (EN 236-I), foi esta via indicada pelas autoridades como alternativa ao IC 8 já encerrado e foram adoptadas medidas de segurança à circulação nesta via?", pergunta ainda o líder do executivo. 

"Para rápido esclarecimento determino que o Instituto Português do Mar e da Atmosfera, I.P., a Autoridade Nacional de Protecção Civil e a Guarda Nacional Republicana respondam, respectivamente, às três questões", especifica o primeiro-ministro. 

Fonte oficial do gabinete da ministra da administração interna, Constança Urbano de Sousa, garantiu ontem ao Negócios que o SIRESP, utilizado por bombeiros ou outras entidades para comunicarem entre si, "está a funcionar com toda a normalidade".

20.06.2017

Multibanco agiliza recolha de donativos para apoiar vítimas dos incêndios

A Rede Multibanco, através do serviço "Ser Solidário", está a facilitar a angariação de donativos destinados às populações afectadas pelos incêndios de Pedrógão, Figueiró dos Vinhos e Castanheira de Pera.

Segundo um comunicado da companhia, os donativos podem ser feitos em qualquer um dos 12.500 caixas multibanco existentes no país, através do serviço "Ser Solidário", que transfere as verbas directamente para as contas das causas/entidades que estão a actuar no terreno e se associam a esta campanha: a União das Misericórdias Portuguesas (conta solidária do Montepio), o "Ser Solidário Pedrógão" (conta solidária da Caixa Geral de Depósitos) e a Cáritas.

Para quem quiser contribuir, o processo é simples e conveniente. Depois de inserir o cartão e digitar o código pessoal secreto, o utilizador deverá seleccionar a opção "Transferências" e de seguida escolher o serviço "Ser Solidário". Depois basta selecionar a instituição à qual pretende fazer o donativo - teclas "UNIÃO MISERICÓRDIAS PORTUGUESAS", "SER SOLIDÁRIO PEDRÓGÃO" e "CÁRITAS" - e inserir o montante pretendido. Com o "Ser Solidário" não é necessário conhecer ou inserir o NIB da conta de destino, bastando apenas seleccionar a causa/entidade escolhida e inserir o montante pretendido. Desta forma, ajudar nunca foi tão fácil.

Segundo a mesma fonte, o serviço ‘Ser Solidário’ é gratuito, fiável e seguro, sendo, portanto, um meio privilegiado para o apoio em campanhas extraordinárias de angariação de donativos. Os donativos podem ser usados para dedução fiscal, usando como comprovativo o recibo impresso no MULTIBANCO, com o NIF inserido pelo utilizador.

20.06.2017

Ministra da Administração Interna: "Durante muitas horas não tinha rede no meu telemóvel"

A ministra da Administração Interna reconheceu as dificuldades de comunicação no terreno onde se combatem ainda os incêndios de Pedrógão Grande e Góis, matérias que diz estarem a ser "averiguadas" e "verificadas".

"Durante muitas e muitas horas não tinha qualquer tipo de rede no meu telemóvel," assumiu Constança Urbano de Sousa, referindo-se à dificuldade de aceder às redes móveis operadas por privados durante as horas que se seguiram ao deflagrar dos incêndios.

"É algo que temos de verificar, ao nível do regulador das comunicações [Anacom], a questão da cobertura das redes móveis," acrescentou a governante, em declarações à RTP3 a partir de Avelar, Ansião, onde está instalado o comando de combate aos incêndios.

Já em relação ao SIRESP, operador da rede nacional de emergência e segurança, a ministra sublinhou que foi "ordenada averiguação sobre o que aconteceu," numa referência ao despacho ontem assinado pelo primeiro-ministro António Costa. 


Sobre esta rede a ministra esclareceu que foi sendo reforçada com antenas móveis "à medida que ia sendo necessário." E deu conta das dificuldades sentidas no terreno por técnicos da PT que, à medida que substituíam os cabos de fibra óptica, estes derretiam.

20.06.2017

Doze fogos mobilizam quase 2.300 operacionais e 18 meios aéreos

Os 12 incêndios que lavram em Portugal mobilizavam, pelas 9:30 de hoje, 2.291 meios operacionais auxiliados por 765 viaturas e 18 meios aéreos, segundo dados da Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC).

De acordo com a informação disponibilizada na página da ANPC na internet àquela hora, três destes incêndios estavam em curso, outros três em resolução e os restantes seis em conclusão.

O incêndio que mobilizava mais meios continuava a ser o de Pedrógão Grande, no distrito de Leiria, onde estavam 1.157 operacionais, apoiados por 393 veículos e nove meios aéreos.

O incêndio que deflagrou no sábado à tarde em Pedrógão Grande, no distrito de Leiria, provocou pelo menos 64 mortos e mais de 150 feridos.

20.06.2017

Novo balanço: 157 feridos, sete graves

A Protecção Civil fez um novo balanço em torno do incêndio que assolou Pedrógão Grande. O número de feridos aumentou para 157, mais 22 do que os últimos dados. Destes, sete encontram-se em estado grave.

O número de mortos foi mantido em 64.

O combate ao incêndio está a ser feito por 1.153 operacionais, auxiliados por 13 meios aéreos - oito aviões e cinco helicópteros - 391 veículos e 11 máquinas de rasto. 

20.06.2017

Chamas em Góis e Pampilhosa da Serra mobilizam meios aéreos

Os meios aéreos foram mobilizados para combater esta terça-feira de manhã o incêndio de Góis e Pampilhosa da Serra, no distrito de Coimbra, informou fonte do Comando Distrital de Operações e Socorro (CDOS).

Durante a madrugada, por volta das 4:00, a aldeia de Braçal, no concelho de Pampilhosa da Serra, teve de ser evacuada "por precaução", retirando 15 pessoas daquela localidade, acrescentou fonte do CDOS de Coimbra.

De acordo com a mesma fonte, não se registam casas danificadas pelo incêndio.

De momento, o incêndio no interior do distrito de Coimbra tem três frentes activas: "uma em direcção a Roda Cimeira [concelho de Góis], com um quilómetro de extensão, outra em direcção a Braçal [Pampilhosa da Serra] com cerca de dois quilómetros e ainda outra em direcção à Ramalheira [Pampilhosa da Serra] com cerca de 1,5 quilómetros".

Esta última frente, acrescentou, está a ser combatida "com recurso a máquinas de rastos".

O incêndio no distrito de Coimbra mobiliza 630 operacionais e 192 veículos.

20.06.2017

Proteção Civil acredita que incêndio de Pedrógão Grande será dominado no espaço de 24 horas

O comandante operacional da Proteção Civil, Vítor Vaz Pinto, afirmou esta terça-feira estar confiante de que o incêndio que começou em Pedrógão Grande vai ser dado como dominado em 24 horas, caso não haja alteração das condições atmosféricas.

"A situação está bastante melhor. Durante a noite ou amanhã [quarta-feira] de manhã, o incêndio será dado como dominado", disse à agência Lusa Vítor Vaz Pinto sobre o fogo que já provocou 64 mortos e 135 feridos.

Vaz Pinto falava após um 'briefing' com os comandantes de sectores, que terminou por volta das 4:00, no posto de comando instalado em Avelar, no concelho de Ansião (Leiria).

No entanto, o comandante operacional sublinhou que é preciso ter algumas ressalvas, caso haja alterações das condições atmosféricas.

Segundo Vítor Vaz Pinto, a situação mais preocupante é o incêndio que lavra no norte do concelho de Castanheira de Pera e "que vai em direcção à Lousã".

20.06.2017

Mais de 2.200 operacionais no terreno às 4:30, metade em Pedrógão Grande

Os incêndios que lavravam pelas 4:30 desta terça-feira em Portugal juntavam 2.220 operacionais no terreno, auxiliados por 753 viaturas, sendo que 1.077 bombeiros combatem as chamas em Pedrógão Grande, de acordo a Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC).

Ao todo, a ANPC registava esta madrugada 13 incêndios, sendo que três estavam em curso, um em resolução e nove em fase de conclusão.

O maior número de operacionais estava concentrado em Pedrógão Grande, onde se encontravam 1.077 bombeiros, auxiliados por 373 viaturas.

Este incêndio provocou pelo menos 64 mortos e 135 feridos, segundo o balanço oficial mais recente, divulgado na segunda-feira.

20.06.2017

Ministro da Agricultura anuncia 20 novas equipas de sapadores florestais

O ministro da Agricultura, Florestas e Desenvolvimento Rural, Luís Capoulas Santos, anunciou na segunda-feira à noite a formação de 20 novas equipas de sapadores florestais e o reequipamento de outras 44.

"Não foram criadas praticamente equipas [de sapadores florestais] nos últimos anos. Este ano, criaremos 64 equipas, 20 novas que serão formalizadas dentro de poucos dias e 44 no Outono, para reequipar aquelas que foram equipadas por mim há 15 anos", afirmou o ministro numa entrevista à SIC Notícias.

Na opinião do ministro, estas equipas criadas quando teve a pasta da tutela, entre 1998 e 2002, "têm viaturas a cair de podre porque nunca mais houve um esforço de reinvestimento".

"Não só criei as primeiras 100 equipas há quase 15 anos, como cheguei, anos depois, e vi que elas estavam praticamente obsoletas", advogou.

O ministro da Agricultura, Florestas e Desenvolvimento Rural elencou também que "17 anos depois, existem 240" destas equipas, o que constitui "metade do que estava previsto para a legislatura seguinte".

Luís Capoulas Santos foi secretário de Estado da Agricultura e do Desenvolvimento Rural, de 1995 a 1998, e ministro da Agricultura, do Desenvolvimento Rural e das Pescas entre 1998 e 2002.

20.06.2017

Água e luz repostas na maioria do concelho de Figueiró dos Vinhos

A maioria das localidades de Figueiró dos Vinhos já conta com a reposição de água e luz, informou fonte da Câmara Municipal de um dos concelhos mais afectados pelo incêndio que começou no sábado em Pedrógão Grande.

"A resposta mais básica, de um modo geral, já está assegurada" na maioria do concelho, relatou fonte da Câmara Municipal de Figueiró dos Vinhos.

Com "quilómetros e quilómetros" de cabos de electricidade ardidos, árvores caídas a obstruírem a rede viária do concelho e danos na rede de abastecimento de água, o município, juntamente com as entidades responsáveis, tem conseguido garantir uma reposição "gradual e em contínuo", informou à agência Lusa a mesma fonte.

"Face à magnitude dos estragos, a EDP tem conseguido suprir os danos e houve prontidão na resposta" por parte da empresa, que restabeleceu a luz com recurso a geradores, referiu.

A fonte assegurou que "as soluções têm sido relativamente rápidas", acrescentando que o município "não parou e todos os funcionários têm prestado apoio nos mais diversos serviços".

19.06.2017

EDP vai construir do zero 130 quilómetros de linha eléctrica

A EDP já colocou 150 operacionais e 30 viaturas no terreno para reconstruir a rede destruída pelos fogos nos distritos de Castelo Branco, Coimbra e Leiria. A rede eléctrica foi destruída nos concelhos de Pedrógão, Figueiró dos Vinhos, Castanheira de Pera, Góis e Sertã, onde vivem cerca de 23 mil pessoas.

Por seu turno, a REN diz que "não registou qualquer corte no fornecimento de energia nas redes de transporte de electricidade e de gás natural". Por uma questão de precaução, a empresa diz, no entanto, que foram "pontualmente desligadas linhas" de transporte de electricidade, mas o abastecimento de energia não foi interrompido, por existirem linhas alternativas.

19.06.2017

Comunicações móveis quase restabelecidas

Desde o passado sábado que a Meo, a Nos e a Vodafone têm técnicos no terreno para tentar solucionar os problemas nas suas redes. Os operadores garantem que os serviços de comunicações já estão quase repostos.

19.06.2017

Número de mortos sobe 64

O número de mortos no incêndio que começou no sábado em Pedrógão Grande subiu para 64, disseram hoje as autoridades, acrescentando que 70% do fogo está dominado.

O balanço anterior apontava para 63 mortos. O novo número de vítimas mortais foi confirmado pelo tenente-coronel da GNR Carlos Ramos aos jornalistas pelas 20:00, sete horas após o último balanço oficial. Nessa altura foram confirmados 62 mortos. Já pelas 17:00, o presidente da Liga dos Bombeiros Portugueses, Jaime Marta Soares, disse que um bombeiro voluntário da corporação de Castanheira de Pêra tinha morrido no hospital de Coimbra, onde estava internado, aumentando para 63 o número de mortos.

A 64.ª vítima mortal é, segundo Carlos Ramos, um habitante da localidade de Pobrais, no concelho de Pedrógão Grande.

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