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Pedrógão Grande: as questões à espera de resposta

António Costa quer apurar responsabilidades e chamou a contas a Protecção civil a GNR e o Instituto do Mar e da Atmosfera para esclarecer, “desde já”, algumas questões. Afinal, o que correu mal? Como foi possível que dezenas de pessoas morressem num incêndio?

Vítor Mota/Correio da Manhã
20 de Junho de 2017 às 22:54
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No fim-de-semana, "Pedrógão não estava em Risco máximo", mas a verdade é que "os índices também têm os seus erros" e houve toda uma "conjugação de factores" e essa "não a podemos fazer com antecedência". Jorge Miguel Miranda, presidente do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), está a fazer um levantamento "minuto a minuto" dos vários fenómenos meteorológicos que terão estado na origem do incêndio que desde o passado fim-de-semana lavra na região de Pedrógão Grande.

António Costa quer agora saber: houve ou não circunstâncias meteorológicas invulgares, que justifiquem um fogo destas dimensões? O primeiro-ministro chamou a contas três entidades. Além do IPMA, a Autoridade Nacional de Protecção Civil (ANPC) e a GNR. Em causa estão ainda os problemas verificados com as comunicações e as decisões, no terreno, de mandar avançar os carros que fugiam ao fogo para uma estrada que acabaria, afinal, por ser uma das mais fustigadas pelo incêndio. 

Nem a ANPC nem a GNR responderam às questões do Negócios, mas as respostas do IPMA, afirma o presidente, deverão seguir para São Bento dentro de um ou dois dias. António Costa, aliás, pediu urgência.

Os incêndios continuam activos e nada garante que não haja repetições. "Estamos com um solo muito seco, temperaturas máximas e mínimas muito acima da média e é provável que Junho bata mais um recorde", pelo que "são expectáveis fenómenos meteorológicos semelhantes", alerta Jorge Miguel Miranda, sublinhando que "existe  potencial elevado para problemas deste tipo e condições de elevado risco". 

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