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Oi triplica de valor desde recuperação judicial e impulsiona Pharol

As acções da Pharol têm beneficiado com a forte recuperação das acções da Oi, com a cotada brasileira a tirar partido da entrada de novos accionistas.  

Luís Palha da Silva, presidente da Pharol, explica aos jornalistas, depois da assembleia-geral, o que foi aprovado. Questionado sobre eventuais processos contra o BES ou o Novo Banco, Luís Palha da Silva afirmou 'que está tudo em aberto'.
Pedro Elias/Negócios
13 de Julho de 2016 às 17:11
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A 21 de Junho, dia posterior ao pedido de recuperação judicial, as acções da Oi fecharam a sessão nos 1,15 reais e atingiram um mínimo histórico. Esta quarta-feira, menos de 20 sessões depois, as acções da cotada brasileira estão a negociar nos 3,40 reais.

 

Os títulos triplicaram de valor neste curto espaço de tempo, tendo nas últimas sessões negociado em forte alta depois de ter sido anunciada a entrada de novos accionistas no capital da operadora.

 

A Oi anunciou ontem que a gestora de fundos norte-americana Marathon Asset Management passou a deter 9,2% do capital da empresa. Antes tinha sido a PointState a anunciar que detém 5,16% das acções ordinárias da Oi (o capital da empresa é representado por títulos preferenciais e ordinários). O Morgan Stanley e a BlackRock também estão no capital da empresa, segundo recentes comunicados à CVM.

 

Esta entrada de novos accionistas surge numa altura em que a Oi está em recuperação judicial de forma a evitar a insolvência, um pedido que será discutido pelos accionistas em assembleia-geral a 22 de Julho.

 

Esta quarta-feira as acções ordinárias da Oi avançam 7,62% para 3,39 reais, tendo atingido o valor mais elevado desde Novembro de 2015. No acumulado do ano as acções disparam 41,25%.

 

As acções preferenciais apresentam um comportamento semelhante, estando hoje a disparar 13,07% para 1,99 reais, um máximo desde Dezembro do ano passado. Em 2016 valorizam 2,56%.

 

A Pharol tem beneficiado com este comportamento das acções da Oi, já que é o maior accionista da operadora brasileira, com 22,24% do capital.  

 

Esta quarta-feira as acções da empresa liderada por Luís Palha da Silva avançaram 14,19% para 0,169 euros, o que compara com mínimo histórico inferior a 10 cêntimos que atingiu depois do pedido de recuperação judicial da Oi. No acumulado do ano a Pharol ainda apresenta um saldo negativo (-21,78%), estando agora a capitalização bolsista nos 151,5 milhões de euros.

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