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Oi prevê subir remuneração de administradores em 7%

De acordo com os documentos entregues ao regulador, a operadora prevê pagar um máximo de 44,9 milhões de reais ao conselho de administração este ano, um aumento de 7% face ao valor estipulado em 2015.

Reuters
01 de Julho de 2016 às 18:14
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A Oi prevê remunerar o conselho de administração este ano com um total máximo de 44,9 milhões de reais (12,4 milhões de euros). Um valor que representa um aumento de 7% face ao pagamento máximo estimado em 2015.

A informação consta nos documentos entregues a 20 de Junho à CVM pela operadora, que avançou com um pedido de recuperação judicial, segundo a Bloomberg.

Este é montante máximo estipulado pela Oi. Em 2015, a operadora acabou por pagar menos ao "board" do que tinha previsto.

 

A Telefónica, por exemplo, prevê pagar 50,4 milhões de reais (14 milhões de euros) aos seus executivos este ano.

 

Contactada pela Bloomberg, a Oi esclareceu que "o pagamento está vinculado em cumprimento com as metas operacionais e financeiras". E do bolo total, 3,1 milhões de reais referem-se ao desempenho das acções da operadora, que tem a Pharol como maior accionista com 27,2% do capital.

"A remuneração vinculada às acções fortalece o alinhamento de interesses da gestão e accionistas", explicou a empresa agora liderada por Marco Schroeder.

 

Depois de não ter chegado a acordo com os credores, a Oi avançou no dia 20 de Junho para recuperação judicial. O pedido já foi aprovado pela justiça brasileira.

A dívida total da operadora situa-se em 65 mil milhões de reais (cerca de 18 mil milhões de euros).

Nesse processo, o maior da história do Brasil, a empresa ficará protegida contra acções e execuções por parte dos credores num prazo mínimo de 180 dias, segundo a lei brasileira.

 

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