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"Big Tech" aliviam perdas de Wall Street no meio de guerra comercial

Uma recuperação nas últimas horas de negociação de algumas das gigantes tecnológicas impediu as bolsas de Nova Iorque de fecharem com pesadas perdas. Ainda assim, o Carnaval em Wall Street vestiu-se de vermelho.

Reuters
04 de Março de 2025 às 21:23
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Foi graças a um "rally" nas últimas horas de negociação por parte de algumas das "Big Tech" que Wall Street fechou com perdas menores do que as praças europeias. A Nvidia, que chegou a perder 3,46% no início do dia, acabou a ganhar 1,69%, isto depois ter chegado a subir 4,6% durante o dia. Já a Alphabet, dona do Google, também arrancou a sessão no vermelho (-0,72%), chegou a ganhar 3,76% e fechou a subir 2,34%.

O dia foi, aliás, marcado por elevada volatilidade, tendo o chamado "índice do medo" atingido hoje o valor mais alto desde o início do ano.

O Dow Jones fechou a perder 1,55%, para os 42.520,99 pontos, aliviando de uma queda que chegou aos 1,95%. Já o índice alargado S&P 500 recuou 1,22%, para os 5.778,15 pontos. Durante o dia o "benchmark" mundial esteve a perder 2%. O tecnológico Nasdaq Composite foi quem melhor resistiu: cedeu 0,35%, fechando nos 18.285,16 pontos, depois de ter estado a cair 2,14%.

A entrada em vigor das tarifas de 25% impostas pela Administração Trump aos bens oriundos do Canadá e México e de 10% adicionais aos importados da China, bem como as retaliações dos dois países vizinhos - o México revelará as medidas no domingo - e do gigante asiático, assustaram os investidores, que temem um abrandamento da economia dos EUA e pressões inflacionistas.

Além da Nvidia e Alphabet, o dia acabou por ser positivo para a Microsoft, que fechou a valorizar uns tímidos 0,03% mas que tinha chegado a ceder 1,93%.

Já as outras "megacaps" terminaram mesmo com saldo negativo. A Amazon caiu 0,6% (chegou a perder 3,7% durante o dia), a Meta recuou 2,3%, aliviando ainda assim do tombo de 4,79% durante a sessão, e a Apple cedeu 0,88%. A Tesla, que chegou a afundar 8%, encerrou a cair 4,47%.

A recuperação tardia em Wall Street impediu que os ganhos de 3,4 biliões de dólares no valor das cotadas do S&P 500 desde a eleição de Trump, a 20 de novembro, fossem completamente apagados.

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