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Pharol dispara 13% para máximos de cinco meses

A empresa liderada por Palha da Silva continua a beneficiar da subida das acções da operadora brasileira Oi, onde é a maior accionista.

Palha da Silva aposta na Pharol: Uma das compras mais recentes foi a de Luís Palha da Silva. O presidente executivo da Pharol gastou 8.500 euros na compra de 100 mil acções da empresa. A cotada protagoniza a segunda maior queda da bolsa no semestre: 61,6%.
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A Pharol voltou a fechar em alta na sessão desta quinta-feira, 14 de Julho, a somar 13,02% para 0,191 euros – o valor mais alto desde 26 de Fevereiro. Durante a sessão chegaram a disparar 13,61% para 0,192 euros.

 

A cotada liderada por Palha da Silva (na foto) tem estado a ser sustentada pela valorização da Oi, onde detém 22,24% através da sua subsidiária Bratel, tendo já recuperado todas as perdas desde que a cotada brasileira solicitou o pedido de recuperação judicial, no mês passado. Conseguiu assim também reduzir as perdas anuais, com um saldo actual negativo de 11,6%.

 

A Oi, recorde-se, anunciou a 20 de Junho, em comunicado emitido ao regulador brasileiro (CVM), que iria avançar para recuperação judicial depois de não ter chegado a acordo com os credores, e a braços com uma dívida de 65 mil milhões de reais (cerca de 17,8 mil milhões de euros).

 

Nesse processo, o maior da história do Brasil, a empresa ficará protegida contra acções e execuções por parte dos credores num prazo mínimo de 180 dias, segundo a lei brasileira.

 

Dois dias depois, a Justiça do Rio de Janeiro deu o seu parecer favorável a este pedido, ainda que de forma preliminar, já que tinha de analisar aprofundadamente o processo com 89 mil páginas. Em causa estava o pedido de carácter "urgente" da operadora, já que determinava o alargamento do prazo em 180 dias para pagar aos credores, evitando a suspensão e execuções contra as empresas da Oi, e também a "dispensa da apresentação de certidões negativas em qualquer circunstância".

 

A 21 de Junho, dia posterior ao pedido de recuperação judicial, as acções ordinárias da Oi fecharam a sessão nos 1,15 reais e atingiram um mínimo histórico. Esta quarta-feira, menos de 20 sessões depois, as acções da cotada brasileira fecharam nos 3,40 reais.

 

Os títulos triplicaram de valor neste curto espaço de tempo, tendo nas últimas sessões negociado em forte alta depois de ter sido anunciada a entrada de novos accionistas no capital da operadora.

 

A Oi anunciou na terça-feira, 12 de Julho, que a gestora de fundos norte-americana Marathon Asset Management passou a deter 9,2% do capital da empresa. Antes tinha sido a PointState a anunciar que detém 5,16% das acções ordinárias da Oi (o capital da empresa é representado por títulos preferenciais e ordinários). O Morgan Stanley e a BlackRock também estão no capital da empresa, segundo recentes comunicados à CVM.

 

Esta entrada de novos accionistas surge numa altura em que o pedido de recuperação judicial de forma para evitar a insolvência será discutido em breve pelos accionistas: irá acontecer em assembleia-geral a 22 de Julho.

 

Esta quinta-feira as acções ordinárias da Oi seguem a somar 1,18% para 3,44 reais, tendo atingido o valor mais elevado desde Novembro de 2015. No acumulado do ano as acções disparam 45%.

 

As acções preferenciais registam um ganho mais expressivo, a escalar 13,78% para 2,56 reais, um máximo desde Outubro do ano passado. Em 2016 valorizam 32,31%.

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