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Acções da Oi serão excluídas dos índices de referência da bolsa brasileira
A entidade que gere a bolsa brasileira anunciou a saída das acções da operadora que pediu uma recuperação judicial de alguns índices de acções. Mas os títulos continuarão a negociar normalmente.
A BM&FBOVESPA, entidade que gere a bolsa brasileira, anunciou esta terça-feira a retirada dos títulos da Oi dos seus índices de acções. Isto apesar dos títulos poderem continuar a negociar, depois da operadora, em que a Pharol detém uma posição directa e indirecta de 27,5%, ter pedido uma recuperação judicial.
"Tendo em vista o pedido de recuperação judicial, a BM&FBOVESPA informa que ao final de pregão de 21 de Junho de 2016, a BM&FBOVESPA realizará procedimento especial de negociação para determinação do preço de retirada das OIBR3 e OIBR4 dos índices de acções", refere a entidade que gere o mercado em comunicado. Este procedimento serve para definir o preço dos índices, rebalanceando-os à exclusão das acções da Oi. No entanto, a BM&FBOVESPA explica que "diante das informações ora disponíveis", as acções da Oi "continuarão a ser negociadas normalmente".
Os títulos deixarão de fazer parte dos Índice Brasil Amplo BM&FBOVESPA (IBrA), Índice Brasil 100 (IBrX 100), Índice de Governança Corporativa Trade (IGCT), Índice de Ações com Governança Corporativa Diferenciada (IGC), Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE) e Índice Small Cap (SMLL)
Negociação suspensa até às 15 horas
No entanto, a BM&FBOVESPA informa que devido ao pedido de recuperação judicial a negociação de acções da Oi e dos seus derivado estará suspensa até às 11 horas em São Paulo (15 horas em Portugal). Também as acções da Pharol e as obrigações de retalho da antiga PT, que são garantidas pela Oi, estão suspensas no mercado português.
O regulador nacional decidiu essa suspensão "até à divulgação de informação relevante relativa ao pedido de recuperação judicial das Empresas Oi".