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Pharol regressa à negociação a tombar 37,5%

As acções da Pharol já afundaram um máximo de 41%, abaixo dos oito cêntimos por acção, com os investidores a despejarem as acções no mercado após o pedido de recuperação judicial da Oi.

Pedro Elias/Negócios
22 de Junho de 2016 às 10:05
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As acções da Pharol voltaram a negociar com uma quebra de 37,5%, mas já chegaram a cair mais de 41%, depois da sua participada Oi ter avançado para a recuperação judicial. A CMVM levantou esta manhã a suspensão das acções, depois de a empresa ter estado sem negociar na última sessão, mas a empresa apenas voltou a negociar às 10:00.

A Pharol segue a tombar 37,5% para oito cêntimos, mas já chegaram a afundar um máximo de 41,41%, nuns inéditos 7,5 cêntimos, com os investidores a desfazerem-se dos títulos depois da Oi ter decidido avançar para recuperação judicial. A forte pressão vendedora está a ser acompanhada por um forte volume de acções negociadas. Em menos de dez minutos de negociação, trocaram de mãos mais de 4,4 milhões de títulos, cerca de metade da média diária negociada pela empresa.

As acções da empresa liderada por Luís Palha da Silva foram suspensas esta terça-feira, 21 de Junho, depois de operadora Oi, da qual a Pharol é a maior accionista com 25,7% do capital, ter anunciado que vai avançar com um processo de recuperação judicial uma vez que não chegou a acordo com os credores para reestruturar a dívida. Na última sessão em que negociaram, na segunda-feira, as acções cederam 4,48% para 0,128 euros.

A Pharol é a maior accionista da Oi, tendo, por isso, um papel importante na recuperação da empresa brasileira. Num comunicado emitido esta semana, a empresa liderada por Palha da Silva assegurou que vai continuar "a defender a valorização do seu principal activo (...) e a sua vontade de continuar a acompanhar, de perto e com todos os meios, a evolução da Oi durante o processo de recuperação judicial".

O processo de recuperação da Oi deverá implicar perdas para todos os investidores da empresa. Desde já fica inviabilizado o reembolso das obrigações de retalho a 26 de Julho. Os receios dos investidores de perdas avultadas está a levá-los a despejar as acções no mercado.

(Notícia actualizada com mais informação às 10:12)

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