Os mercados vão estar esta quarta-feira a reagir às novas sanções dos EUA contra o Irão. O objetivo da administração Trump é elevar a pressão económica sobre Teerão, impedir que aceda a armas nucleares e reduzir drasticamente as suas exportações de petróleo, que atingiram recordes em 2024. Uma limitação à exportação de um dos maiores produtores de crude do mundo terá impacto nos preços desta matéria-prima.

As bolsas chinesas voltam hoje à negociação, depois de uma paragem de uma semana devido aos feriados do Ano Novo Lunar. Vai ser a primeira reação dos mercados às tarifas norte-americanas de 10% sobre a China e também à retaliação de Pequim, que anunciou taxas sobre alguns produtos que podem chegar aos 15%.

O ano passado foi marcado por quarto cortes nas taxas de juro de referência do Banco Central Europeu o que penaliza as margens financeiras dos bancos da Zona Euro. O crescimento do volume de negócios e as comissões têm, ainda assim, suportado os resultados. Nesta temporada, os investidores vão estar atentos a sinais de mudança. Quarta-feira é a vez do Crédit Agricole e do Santander - no caso do Santander Portugal será apenas na sexta-feira. 

Também as farmacêuticas vão estar no radar dos investidores esta quarta-feira. A Novo Nordisk e a GSK divulgam hoje resultados, numa altura em que os analistas começam a alertar para alguma saturação de segmentos de saúde como o combate à obesidade. No setor automóvel, apresentam resultados a japonesa Toyota e a norte-americana Ford.    

Na Zona Euro teremos esta quarta-feira a publicação dos índices dos gestores de compras (PMI) do Hamburg Commercial Bank (HCOB), relativos a agosto. Serão divulgados os PMI compósitos, bem como os dados desagregados para os serviços. Serão também veiculados os mesmos indicadores para Espanha, Itália, França e Alemanha.