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Oi nega estar em conversações com Amos Genish da GVT para substituir Zeinal Bava

Ao fundador e presidente da GVT são lhe reconhecidas qualidades como gestor, contudo falta-lhe peso político. "A Oi vai procurar um CEO com um perfil político e não executivo", defendem os analistas do banco Itau. Oi perde mais de 5% na bolsa de São Paulo.

1 - Zeinal Bava, Portugal Telecom. 43%
09 de Outubro de 2014 às 15:07
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A Oi não está em conversações ou negociações com o presidente da GVT para o lugar vago na liderança da companhia. Amos Gemish tem sido apontado pela imprensa brasileira como o principal favorito para substituir Zeinal Bava na quarta maior operadora brasileira de telecomunicações, mas não terá havido uma aproximação formal, diz a Oi em comunicado divulgado esta quinta-feira, 9 de Outubro.

 

O fundador e presidente da GVT seria assim o nome que reunia maior consenso entre dois dos maiores accionistas brasileiros da companhia: o banco BTG Pactual e Otávio Azevedo, presidente do grupo Andrade Gutierrez.

 

Desta forma, a Oi revela que consultou estes dois accionistas "tendo sido informada de que até à data não há conversas ou negociações com Amos Genish em relação ao cargo de presidente da companhia".

 

Na notícia avançada pelo jornal financeiro Valor Econômico, o nome de Amos Genish estava em cima da mesa devido às suas qualidades como gestor, em particular as suas capacidades no controlo de custos, competição em ambiente competitivo e por ter vendido com sucesso a GVT por duas vezes.

 

Mas Amos Genish conta com uma grande desvantagem. Apesar das suas reconhecidas qualidades como gestor, falta-lhe peso político, como apontam os analistas do Itau. "A Oi vai procurar por um CEO com um perfil político e não executivo", defende a análise do banco brasileiro.

 

A notícia foi dada a 7 de Outubro, tendo Zeinal Bava demitido-se mais tarde no próprio dia. No entanto, a Oi esclarece no comunicado que não desmentiu nesse dia a notícia porque as "informações constantes da notícia evidentemente não procediam". Ou seja, o artigo do jornal brasileiro não corresponderia à verdade, com a demissão de Zeinal Bava a ter ocorrido somente mais tarde, argumenta a companhia.

 

A empresa agora liderada interinamente pelo director financeiro Bayard Gontijo sublinha que vai "manter os seus accionistas e o mercado informados em relação a quaisquer eventos relevantes".

 

A Oi está neste momento a cair 5,26% para 1,44 reais na bolsa de São Paulo, enquanto a Portugal Telecom perde 8,30% para 1,491 euros em Lisboa.

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