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Os 15 campeões da economia portuguesa
Para assinalar o 15.º aniversário da edição impressa, o Negócios deu a conhecer 15 Campeões da Economia portuguesa. veja quem são estes campeões, o que fizeram para merecer este sublinhado e que legado deixam.
- António da Silva Rodrigues: O humilde de Azeméis que “molda” automóveis
- João Miranda: construiu um império à base de muita fruta
- Cristiano Ronaldo: O português mais famoso do planeta marca pontos no mundo dos negócios
- Elvira Fortunato: a cientista que revolucionou o papel
- José Neves: o empreendedor que criou a Apple portuguesa
- Fortunato Frederico: o patrão da história mais "sexy" e feliz da indústria portuguesa
- Fernando Cunha Guedes: financeiro “concentra” multinacional de vinhos
- António Rios Amorim: O sobrinho de Américo que reinventou o negócio da cortiça à escala global
- Luís Portela: escalou a mais alta montanha farmacêutica
- Manuel Alfredo de Mello: renasceu nos anos 80 para se tornar um gigante mundial de azeites
- Pedro Queiroz Pereira: o industrial que investe milhões em Portugal
- Isabel Vaz: A mulher que pôs a saúde na bolsa
- Pedro Soares dos Santos: Um líder que não esperava, mas há muito planeado
- Dionísio Pestana: o gestor que definiu o turismo nacional
- Paulo Azevedo: CEO atípico mostra o que o "professor" Belmiro ensinou
Nasceu numa família humilde de uma zona rural e construiu a partir de Oliveira de Azeméis – com ramificações em diversos países – um império empresarial na produção de moldes e da injecção de peças plásticas, que reclama a liderança no fornecimento à indústria automóvel.
João Miranda construiu, a partir de um alambique instalado nas traseiras da casa de família, a única companhia nacional do sector alimentar verdadeiramente multinacional. Com oito fábricas espalhadas por três continentes, a Frulact assenta o seu sucesso na inovação.
Cristiano Ronaldo ganhou em 2017 o prémio de melhor jogador do mundo para a FIFA. Com 32 anos, foi a quinta vez que arrebatou o troféu, em 11 anos de carreira. Na prateleira dos prémios guarda também quatro Botas de Ouro e a conta bancária reflecte o sucesso que tem em todo o mundo, Segundo a revista Forbes, é o atleta mais bem pago à escala mundial.
Engenheira de Materiais, Elvira Fortunato criou com o marido, o cientista Rodrigo Martins, o primeiro transístor de papel, invenção que promete revolucionar hábitos quotidianos e práticas empresariais. A investigadora é apontada como "o Cristiano Ronaldo da electrónica de papel".
Aliando a paixão pela moda e o conhecimento em tecnologia - a sua primeira empresa era de base tecnológica - José Neves decidiu criar a Farfetch e entrar na história da moda.
Fortunato Frederico criou e preside ao maior grupo português de calçado. À frente da associação do sector, durante 18 anos, liderou a conversão de uma indústria obsoleta na mais moderna e "mais sexy" do mundo, disputando com a Itália a liderança dos preços.
A Sogrape é a maior empresa portuguesa de vinhos, uma multinacional com produção e distribuição em vários países e detém marcas icónicas, como Mateus Rosé, Sandeman e Barca Velha. Já com Fernando Cunha Guedes como CEO, foi eleita a melhor empresa do sector a nível mundial.
À frente da Corticeira Amorim e da associação do sector, à qual presidiu durante nove anos, deu a volta a uma indústria que estava ameaça de morte. Declarou uma bem-sucedida guerra ao cheiro a rolha no vinho e aos vedantes sintéticos, e colocou a líder mundial a brilhar na bolsa.
Luís Portela ousou investir numa estratégia de longo prazo para integrar a Bial num grupo de elite à escala mundial: os criadores de medicamentos. A maior farmacêutica portuguesa, que investe cerca de 20% das suas receitas em I&D, já tem dois no mercado global e um terceiro na calha.
Manuel Alfredo de Mello é o presidente da Nutrinveste, a maior empresa portuguesa de agro-alimentar. Discretamente, mantém-se grande. Nos últimos 15 anos consolidou a sua presença no sector dos azeites e hoje a sua Sovena é líder mundial desse negócio. E o principal negócio da Nutrinveste, que traçou como estratégia especializar-se em gorduras alimentares líquidas.
Pedro Queiroz Pereira é hoje o grande industrial português. Só a Navigator investiu nos últimos 15 anos mais de 1,3 mil milhões de euros em Portugal. Também a Secil, onde passou a ter a totalidade do capital, tem feito investimentos, designadamente no Brasil. Ganhar a guerra de poder com Ricardo Salgado foi determinante para conseguir manter o controlo do grupo que herdou do pai.
É a cara da saúde privada em Portugal. Em 18 anos, transformou uma empresa de raiz num dos principais grupos privados de saúde, com mais de 29 unidades de prestação de cuidados espalhados por todo o país. Foi ainda a responsável pela entrada em bolsa de uma empresa do sector.
Depois de ter passado pelo Brasil e Polónia, o actual líder da Jerónimo Martins regressou, em 2001, a Portugal para assumir as rédeas do negócio nacional. Em 2010, foi o escolhido para suceder ao pai Alexandre Soares dos Santos na gestão do dia-a-dia do grupo que se manteve como um dos maiores investidores e empregadores em Portugal e rumou a uma nova geografia - Colômbia.
Dionísio Pestana é fundador do Grupo Pestana. Além da hotelaria, conta com negócios no imobiliário, nos casinos, no golfe e na indústria cervejeira. Filho único, nasceu em Joanesburgo, na África do Sul, em 1952. É formado em Business Economics pela Universidade de Natal. É casado com Margarida Pestana e pai de quatro filhos: Carlota, Lourenço, Manuel e Vasco.
Paulo Azevedo chegou ao mais alto patamar da Sonae, o maior empregador de Portugal. O grupo está lançado e prepara mais uma operação no mercado de capitais. Quando as saídas de bolsa se acumulam, a Sonae vai colocar o seu principal negócio disponível à negociação. Paulo Azevedo partilha a liderança executiva na Sonae com Paupério. Mas foi o filho que Belmiro escolheu para sucessor.