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Grandes anunciantes juntam-se ao boicote ao Youtube

PepsiCo, Walmart e Starbucks são as últimas empresas a retirarem os seus anúncios do Youtube, depois dos vídeos terem associado algumas campanhas a conteúdo desadequado.

5º Lugar: Google. A gigante tecnológica paga aos seus funcionários em média 153.750 dólares por ano (135.461 euros). Dividido por 14 meses, isto corresponde a 10.982 dólares por mês (9.676 euros/mês).
Bloomberg / Reuters / Getty Images
Negócios 25 de Março de 2017 às 19:30
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Já leva uma semana o boicote à publicidade no Youtube. E esta sexta-feira mais anunciantes, e dos grandes, juntaram-se na retirada de anúncios da plataforma de vídeos da Google.

PepsiCo, Walmart e Starbucks anunciaram sexta-feira que iam deixar de fazer publicidade no Youtube. O protesto começou no Reino Unido, onde foi noticiada a associação dos anúncios a vídeos extremistas, mas estendeu-se aos Estados Unidos, depois do Wall Street Journal ter noticiado que continua a haver vídeos do Youtube com publicidade de marcas associada a conteúdo extremista ou inadequado.

No contágio aos Estados Unidos, marcas como a AT&T, Verizon, GSK, Johnson & Johnson, Enterprise, e Volkswagen retiraram os seus anúncios do Youtube. 

A Walmart, citada pelo The Guardian, justifica o boicote por considerado contra os seus valores a associação a determinados conteúdos. O jornal britânico acrescenta que além de deixarem de anunciar no Youtube, a 
Walmart, Pepsi e outras companhias fizeram saber que deixariam de comprar os anúncios que a Google coloca em sites de terceiros. 

Não chegou às companhias o pedido de desculpas que a Google fez. A empresa já fez também saber que estava a analisar as políticas de colocação de anúncios. A Google também pretende contratar mais pessoas para a sua área de análise de conteúdos e para introduzir mudanças na inteligência artificial que está por detrás do algoritmo que determina os vídeos aos quais os anúncios são associados.

Em Portugal, ao Negócios, a APAN, associação de anunciantes, referiu não ter recebido dos seus associados queixas por causa dos anúncios, mas já várias firmas vieram a público falar dos perigos para as marcas desta junção no Youtube. O Google e Facebook pesasm cerca de 70% das receitas publicitárias online em Portugal. 

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