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PIB deve crescer entre 1,6% e 1,7% este ano, diz Fórum para a Competitividade

Fórum para a Competitividade diz que PIB cresce, no máximo, 1,7% este ano, sendo "extremamente difícil" atingir meta do Governo. Aumento do protecionismo dos EUA com impactos para Portugal.

Portugal tinha, no final do ano passado, 10,64 milhões de habitantes, segundo estimativas do INE, o valor mais alto desde pelo menos 1900.
Miguel Baltazar
05 de Novembro de 2024 às 10:42
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Os economistas do Fórum para a Competitividade estimam que a economia cresça entre 1,6% e 1,7% no conjunto deste ano, afirmando que será extremamente difícil que a economia cresça ao ritmo definido pelo Governo para 2024

Depois de a economia ter ficado muito perto da estagnação no terceiro trimestre, ao crescer apenas 0,2%, o Fórum para a Competitividade divulgou nesta terça-feira, 5 de novembro, que estima que o PIB suba entre 1,6% e 1,7% no conjunto do ano.

Embora admita que os indicadores preliminares do quarto trimestre que já se conhecem sejam "favoráveis", o Fórum para a Competitividade frisa que será "extremamente difícil que o crescimento de 2024 seja de 1,8%", como previsto pelo Governo.

Pelas contas dos economistas, para que isso acontecesse seria necessário um crescimento em cadeia de pelo menos 1,1% no quarto trimestre, em linha com o que escreveu o Negócios no final da semana passada (as contas, sem arredondamentos, apontavam para um crescimento em cadeia de 1,3%). 

Já para o próximo ano, o Fórum para a Competitividade estima que a economia cresça "acima de 2%".

Escalada de protecionismo nos EUA prejudica Portugal

Na nota de conjuntura divulgada nesta terça-feira, derradeiro dia das eleições norte-americanas, o Fórum para a Competitividade diz que o resultado nos EUA "pode trazer uma escalada de proteccionismo, com efeitos diretos muito negativos sobre a Europa".

Esses efeitos vão ser sentidos também em Portugal, avisa o Fórum para a Competitividade. Os economistas lembram que os EUA passaram a quarto destino das exportações portuguesas, sendo dos mais dinâmicos: "em 2023 cresceram 3,3%, quando o total caiu (-1,4%) e até Agosto de 2024 subiram 13,3%, muito acima do total (3,3%)", descrevem.

"Ou seja, será especialmente negativo para as nossas exportações – e para o nosso PIB – se assistirmos a um aumento significativo do proteccionismo", alertam. 

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