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Ao minutoAtualizado há 32 min10h19

Europa no verde apesar de resultados trimestrais desapontantes

Acompanhe aqui, minuto a minuto, o desempenho dos mercados desta terça-feira.

O BBVA deu o pontapé de saída no pagamento de dividendos do Euro Stoxx 50 e até meados de junho a “época” fica terminada.
Andrew Kelly/Reuters
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há 33 min.10h19

Europa no verde apesar de resultados trimestrais desapontantes

As bolsas europeias até arrancaram a sessão desta terça-feira em baixa, mas as principais praças da região conseguiram reverter a tendência e encontram-se, a esta hora, a negociar em alta. Os investidores estão a digerir uma série de resultados trimestrais esta manhã, enquanto aguardam com expectativa os resultados das eleições norte-americanas.

O Stoxx 600, "benchmark" para a negociação europeia, avança 0,20% para 510,22 pontos, com o setor mineiro a liderar os ganhos setoriais e a crescer 1%. Quase todos os setores estão a negociar no verde, sendo que o da saúde e o dos produtos químicos são os únicos a destoar deste cenário.

Entre os principais movimentos de mercado, a Vestas chegou a cair mais de 10% esta manhã, depois de a maior fabricante de turbinas eólicas do mundo ter registado um lucro operacional abaixo das expectativas de mercado. A empresa prevê ainda que a margem operacional para o resto do ano se situe no limite inferior do seu objetivo.

Também a Schroders está a afundar mais de 10% esta manhã, depois de a empresa britânica de gestão de ativos ter divulgado saídas líquidas de fundos de clientes no valor de 2,3 mil milhões de libras no terceiro trimestre do ano.

Em contraciclo, a Severn Trent está a dar gás ao setor energético – um dos que regista o melhor desempenho esta manhã -, depois de o JP Morgan e do Citigroup terem revisto em alta a recomendação para as ações da cotada. A empresa britânica de abastecimento de água avança agora 3,50%.

Entre os principais índices da Europa Ocidental, o alemão Dax sobe 0,26%, o francês CAC-40 valoriza 0,3%, o italiano FTSEMIB avança 0,32% e o espanhol IBEX 35 cresce 0,21%. Em Amesterdão, o AEX regista um acréscimo de 0,35%. Já o britânico FTSE 100 soma 0,32%.

09h48

Juros agravam-se na Zona Euro. Portugal regista maior subida

Os juros das dívidas soberanas do bloco europeu estão a agravar-se esta terça-feira, com os investidores de olhos postos nas eleições norte-americanas e no discurso de Christine Lagarde, presidente do Banco Central Europeu (BCE), em Paris.

As "yields" da dívida portuguesa a dez anos são as que mais avançam na Zona Euro esta manhã, ao crescerem 2,3 pontos para 2,878%. Por sua vez, os juros das obrigações espanholas, com a mesma maturidade, agravam 1,4 pontos base para 3,112%, enquanto a rendibilidade da dívida italiana avança 1,2 pontos base para 3,676%.

Já a "yield" das "Bunds" alemãs a dez anos, de referência para a região, sobe 1,6 pontos base para 2,407%. A rendibilidade da dívida francesa com a mesma maturidade cresce 1,1 pontos base para 3,149%.

Fora do bloco europeu, os juros das "gilts" britânicas, também a dez anos, agravam-se 0,8 pontos base para 4,463%, ainda em máximos de um ano, depois da volatilidade induzida pelo novo orçamento no Reino Unido - o primeiro do partido trabalhista em 14 anos.

09h39

Euro continua a ganhar terreno com Harris mais bem posicionada para ganhar eleições

O euro está a negociar em alta face ao dólar, num dia marcado pelas eleições norte-americanas e por um discurso da presidente do Banco Central Europeu (BCE) em Paris, onde os investidores vão estar à procura de pistas sobre o futuro da politica monetária do bloco.

A moeda comum europeia avança 0,14% para 1,0893 dólares, com a divisa norte-americana a ser pressionada por sondagens recentes que parecem dar a dianteira a Kamala Harris em alguns Estados decisivos. O dólar é considerado um "Trump trade", ou seja, um ativo que tende a beneficiar de uma vitória nas eleições do candidato republicano, uma vez que o mesmo pretende adotar uma política orçamental mais flexível, uma política monetária mais dura e tarifas à importação.

"Julgamos que os mercados financeiros estão agora posicionados para uma vitória de Harris", explica Carol Kong, estratega cambial do Commonwealth Bank of Australia, à Reuters. "O dólar pode cair de forma modesta esta semana, entre os 1% e os 2%, caso a vice-presidente Harris ganhe; e valorizar substancialmente se o antigo presidente vencer", conclui.

O índice do dólar da Bloomberg – que mede a força da moeda em relação a um conjunto de principais rivais – cai, a esta hora, 0,15%, pressionado ainda pela valorização da libra face à divisa norte-americana. A moeda britânica continua a beneficiar de um orçamento que prevê aumentos de impostos, da despesa e da dívida.

09h11

Ouro em alta à espera dos resultados eleitorais e da Fed

Tal como as ações, as obrigações e o dólar, também o ouro será condicionado pelo discurso de Jerome Powell em Jackson Hole.

O ouro está a negociar em ligeira alta esta manhã, com os investidores à espera dos resultados das eleições norte-americanas e da decisão da Reserva Federal (Fed) dos EUA para alargarem as suas posições neste ativo.

O metal precioso avança 0,12% para 2.740,02 dólares por onça, depois de ter atingido máximos históricos na semana passada, nos 2.790,15 dólares. As sondagens apontam para umas eleições renhidas entre Donald Trump e Kamala Harris e os resultados finais do sufrágio podem não ser conhecidos durante dias, adicionando ainda mais incerteza política à equação – o que tende a favorecer o ouro.

De qualquer das formas, o metal amarelo "deve valorizar independentemente de quem ocupe a Casa Branca, uma vez que nenhum dos candidatos parece avesso a aumentar a despesa" do país, como afirma o analista da Marex à Reuters, Edward Meir. O especialista acredita que os preços do ouro vão alcançar a marca dos 3.000 dólares já em 2025, apesar de prever alguma flutuação nos preços no curto prazo.

Os investidores estão ainda atentos à reunião da Fed no final da semana. Os mercados já incorporaram praticamente um corte de 25 pontos base nas taxas de juro, mas aguardam com expectativa o discurso do presidente do banco central dos EUA após o encontro. O ouro tende a beneficiar de uma política monetária mais flexível, uma vez que não rende juros.

08h59

Petróleo segue em alta após decisão da OPEP+

Os preços do petróleo encontram-se a negociar em alta, depois de terem disparado na segunda-feira com o anúncio de que a (Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados) OPEP+ iria adiar uma retoma de produção gradual até janeiro. Os investidores recalibram o seu foco esta terça-feira para as eleições norte-americanas – e o resultado, seja ele qual for, promete levar a uma reformulação das políticas comerciais, externas, de segurança e, até mesmo, climáticas do país, o que pode ter repercussões a longo prazo nesta matéria-prima.  

A esta hora, o West Texas Intermediate (WTI) - de referência para os EUA – soma 0,25% para 71,65 dólares por barril. Já o Brent – de referência para o continente europeu – avança 0,21% para os 75,24 dólares por barril.

Desde o final de junho, os preços do petróleo já perderam 13% do seu valor, pressionados por uma queda da procura na China e um aumento das reservas norte-americanas. Nem o aumento das tensões no Médio Oriente parece estar a conseguir tirar o crude desta trajetória negativa, o que levou a OPEP+ a adiar a retoma gradual de produção desta matéria-prima.

"Isto sugere que o grupo está mais disposto a apoiar o mercado do que muitos estavam à espera", afirmou Warren Paterson, responsável pelas matérias-primas do ING Group NV, à Bloomberg. "As tensões no Médio Oriente e as tempestades no Golfo do México representam catalisadores para o petróleo, enquanto esta matéria-prima é ainda vulnerável a qualquer movimento mais amplo do mercado relacionado com as eleições", conclui.

08h00

China domina atenções numa sessão mista para a Ásia. Europa aponta para o verde

As bolsas asiáticas encerraram a sessão desta terça-feira à procura de direção, menos de 24 horas antes de se começarem a contar os votos para as eleições mais antecipadas do ano. Os investidores aguardam ainda com expectativa pela reunião da Reserva Federal (Fed) norte-americana no final da semana, de onde deve sair um corte nas taxas diretoras de 25 pontos base e pistas para o futuro da política monetária – com o nome do novo inquilino da Casa Branca já em cima da mesa.

A China dominou as atenções da negociação asiática, com o Hang Seng, de Hong Kong, a crescer 1,87% e o Shanghai Composite a avançar 2,32%. A sessão até começou com os investidores cautelosos, mas rapidamente as ações alcançaram terreno positivo, depois de novos dados económicos terem mostrado que a atividade no setor dos serviços cresceu ao ritmo mais elevado desde julho deste ano.

A negociação foi ainda impulsionada por comentários do primeiro-ministro de que o país tem uma grande margem de manobra no que diz respeito à introdução de novas medidas de estímulo económico, o que levou o CSI 300, o "benchmark" chinês para a negociação continental, a disparar 2,53%.

Pelo Japão, as bolsas asiáticas arrancaram a semana com otimismo, depois de terem estado encerradas esta segunda-feira devido a feriado. O Nikkei 225 avançou 1,11%, enquanto o Topix registou acréscimo de 0,76%.

Já a Austrália e a Coreia do Sul encerraram no vermelho. O sul-coreano Kospi perdeu 0,47%, mesmo depois de a inflação no país ter acelerado a um nível mais lento do que os analistas antecipavam. Por sua vez, o australiano S&P/ASX 200 deslizou 0,4%, com os investidores a reagirem à decisão do banco central do país de manter as taxas de juro inalteradas.

Em contraciclo, a negociação de futuros na Europa aponta para uma abertura em alta, com o Euro Stoxx 50 a crescer 0,1% no "premarket".

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