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Zelensky admite demitir-se se tal garantir a paz e a adesão à NATO

O Presidente ucraniano diz que está disponível para abdicar do cargo se isso permitir a paz no país e a entrada na Aliança Atlântica.

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O Presidente ucraniano Volodymyr Zelensky afirmou este domingo que estaria disposto a renunciar ao cargo se isso garantisse a paz no país devastado pela guerra que entra esta segunda-feira no terceiro ano.

Numa conferência de imprensa realizada em Kiev, Zelensky afirmou que trocaria de bom grado a presidência pela adesão da Ucrânia à NATO, se tal oferta fosse feita.O presidente ucraniano disse ser evidente que "não estará no poder durante décadas".

Esta declaração surge depois de o Presidente dos EUA, Donald Trump, ter descrito Zelensky como um "ditador", apelando à realização de eleições na Ucrânia, numa altura em que os laços entre Kiev e Washington se degradaram.

A Rússia há muito que exige que a Ucrânia realize uma votação presidencial como parte de um acordo de paz, embora a legislação ucraniana proíba o país de realizar eleições sob lei marcial.

Nesta conferência de imprensa, Zelensky anunciou que esta segunda-feira Kiev vai realizar uma cimeira internacional para assinalar os três anos da invasão russa, que contará com a presença de 13 líderes estrangeiros na capital ucraniana, enquanto outros 24 participam em formato remoto.

Segundo Volodymyr Zelensky, a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, e 24 comissários europeus vão estar em Kiev.

A cimeira servirá para discutir novas medidas para pôr fim à guerra e abordar possíveis garantias de segurança para a Ucrânia quando o conflito terminar, disse o Presidente ucraniano, em conferência de imprensa, na capital ucraniana.

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