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Sonae Indústria aumenta lucro operacional para 29 milhões
A empresa da Maia melhorou em todos os indicadores em 2015 e aproximou-se mais da meta que vem prosseguindo há anos: registar resultados líquidos positivos. O grupo está agora a investir no Canadá.
A Sonae Indústria continua a recuperar e em 2015 atingiu lucros operacionais de 29 milhões de euros, um aumento de 64% face a 2014. Em comunicado à CMVM, o grupo industrial adiantou que o resultado líquido das operações continuadas (o grupo tem vendido várias unidades) é de 16 milhões de euros negativos, uma melhoria de 61% em relação ao ano anterior.
"A margem EBITDA recorrente atingiu 10,4%, mais 1 ponto percentual face a 2014, correspondendo ao melhor registo desde 2007. Este desempenho aproxima-nos do objectivo de alcançar resultados líquidos consolidados positivos", referiu o CEO da empresa, Rui Correia.
O volume de negócios consolidado das operações continuadas da empresa foi de 1.027 milhões de euros, em 2015, "uma subida de 1,3% face ao ano anterior, numa base comparável. Este desempenho é o resultado das melhorias registadas nos preços médios de venda, resultante das melhorias obtidas no mix de vendas, com uma subida da parcela de produtos de valor acrescentado", adiantou a sociedade da Maia.
Em 2015, o grupo continuou a reestruturação que tem vindo a levar a cabo. "A Sonae Indústria prosseguiu com a optimização da estrutura de custos fixos e a adaptação das estruturas de apoio à actividade industrial, alcançando uma redução nos custos fixos totais de 4,4 milhões de euros nas operações continuadas, em comparação com o ano anterior", salienta o mesmo comunicado. A empresa vendeu fábricas em França e Espanha.
Mais recentemente, a Sonae anunciou uma parceria estratégica com a Arauco, "envolvendo as nossas operações na Europa e África do Sul, e a conclusão do plano de optimização da nossa presença industrial", recordou Rui Correia.
O grupo investiu 22 milhões de euros em 2015, em manutenção e implementação de melhorias, e aplicou 7,7 milhões de euros (de um total de 11 milhões) na unidade industrial de Lac-Megántic, no Canadá, para o aumento de capacidade de produção de revestimento a papel melamínico.
A dívida líquida desceu 13 milhões de euros, atingindo os 570 milhões de euros, referiu a empresa no mesmo documento.