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Sonae Indústria com lucros de 3 milhões no semestre

Os resultados da empresa foram afectados, na parte contabilística, pela concretização da parceria com a Arauco, que deu origem à Sonae Arauco.

Paulo Azevedo aplicou 828 mil euros: Paulo Azevedo comprou, no final de Março, acções da empresa que lidera. O presidente executivo aplicou mais de 828 mil euros em títulos da Sonae. Ângelo Paupério e Cláudia Azevedo também compraram acções da cotada.
21 de Setembro de 2016 às 19:39
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A Sonae Indústria registou um lucro de três milhões de euros no primeiro semestre, num ano de grandes mudanças para a empresa, que concretizou a parceria com os sul-americanos da Arauco. No período homólogo, os resultados foram de 4,8 milhões de euros, mas a Sonae alerta que os valores não são comparáveis, dados os efeitos da "desconsolidação da Sonae Arauco".  


Assim, "o volume de negócios da Sonae Indústria, apenas incluindo as actividades detidas integralmente pela empresa, atingiu 121 milhões de euros, no primeiro semestre de 2016, o que representa uma subida de 3% face aos 117 milhões de euros registados no mesmo período do ano passado", referiu a empresa em comunicado.


Recorde-se que a parceria foi "designada Sonae Arauco para actuar nos mercados Europeu e na África do Sul, no negócio dos painéis derivados de madeira, químicos e impregnação de papel", segundo um comunicado de Maio deste ano. Além disso, foi realizado "um aumento de capital de 137,5 milhões de euros, subscrito na totalidade pela Arauco e que reforçará a estrutura de capitais" da nova sociedade, detida em 50% pela Sonae e 50% pela Arauco.


A parceria não integra as actividades da Sonae na América do Norte, "bem como o segmento de laminados e componentes" que ficam nas mãos da empresa portuguesa. 


Os resultados da Sonae Arauco, até Maio, "são incluídos nas operações descontinuadas e a partir de 1 de Junho são considerados através do método de equivalência patrimonial, dado a Sonae Indústria deter uma participação de 50% na Sonae Arauco", salientou a sociedade.


Assim, o volume de vendas proporcional foi de 332 milhões de euros (mais 4,5 milhões que em 2015) e o EBITDA (também recorrente proporcional) dos últimos 12 meses foi de 83 milhões, referiu a empresa.


"Após a conclusão da parceria estratégica com a Arauco, além do suporte à Sonae Arauco, vamos focar-nos no sentido de melhorar e fazer crescer o negócio da América do Norte e o negócio dos laminados e componentes e ainda procurar monetizar o excedente de ativos imobiliários que ainda permanecem sobre o nosso domínio", salientou Paulo Azevedo, presidente do Conselho de Administração da Sonae Indústria, citado no mesmo comunicado.


A empresa atribui esta performance"aos melhores resultados da nossa unidade industrial no Canadá face ao ano anterior", bem como ao desempenho positivo da unidade industrial de laminados em Portugal que "cresceram cerca de 62%" em relação a 2015. Os custos fixos mantiveram-se estáveis e o número de colaboradores foi de 486 no final de Junho deste ano.


O EBITDA recorrente atingiu os 19 milhões de euros (mais 29% que em 2015) e margem melhorou para 15,6% (3,1 pontos percentuais acima do período homólogo). "Os resultados operacionais atingiram 14 milhões de euros, duplicando os 7 milhões obtidos no mesmo período de 2015", referiu o comunicado.


A dívida líquida atingiu os 222 milhões de euros no final de Junho. 

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