Hoje, o conglomerado industrial anunciou ao mercado que, até Março de 2016, também planeia despedir pelo menos 6.800 funcionários no segmento de lifestyle, que inclui as áreas de computadores pessoais e electrodomésticos, ou seja, cerca de 30% do total da força de trabalho.

E advertiu que poderá haver mais cortes na divisão corporativa e de chips.

A Toshiba indicou ainda que pretende reestruturar as áreas de negócio relacionadas com chips, televisões, computadores pessoais e electrodomésticos. A venda de mais activos também está a ser analisada.

"Considerando o quanto a situação se tornou má, este nível de reestruturação é o mínimo que podem fazer", frisou Mitsushige Akino, da Ichiyoshi Asset Management, citado pela Bloomberg. "Terão de fazer mais, mas não será tão simples quanto despedir pessoas e fechar negócios que não são lucrativos. A questão será saber quais serão os resultados dois anos depois da reestruturação", acrescentou.

Antes do anúncio, as acções tinham fechado a perder 9,8%, cotando nos 254,8 ienes na bolsa de Tóquio. Nos últimos oito meses, a companhia perdeu 9 mil milhões de dólares (8,27 mil milhões de euros), cerca de metade do seu valor de mercado, contabilizou a Bloomberg.

No ano fiscal anterior, os prejuízos tinham sido de 37,83 mil milhões de ienes (287 milhões de euros).