Notícia
Repsol já avançou com acções judiciais contra nacionalização na Argentina
A Repsol quer 8.150 milhões de euros pela expropriação da YPF. A exposição a esta empresa foi contabilizada em 5,7 mil milhões de euros.
10 de Maio de 2012 às 20:14
A Repsol contabiliza em 5,7 mil milhões de euros a sua "exposição máxima" à YPF, onde parte da sua posição foi nacionalizada (51%) pelo governo argentino. E reafirma a intenção de pedir uma indemnização de 10,5 mil milhões de dólares (8.140 milhões de euros).
A petrolífera garantiu que os assessores jurídicos já iniciaram as acções para conseguir a compensação. Anteriormente, a Argentina tinha assumido que não iria pagar este valor.
Segundo noticia a agência "Europa Press", a Repsol contabiliza em 5,7 mil milhões de euros a sua exposição à YPF, sendo 4,1 mil milhões o valor contabilístico registado em Dezembro último e 1,6 mil milhões de euros o empréstimo concedido ao grupo argentino Petersen para este comprar acções da YPF, indicou o director financeiro da Repsol, Miguel Martínez, numa conferência com analistas.
E assumiu um pedido de indemnização de 10,5 mil milhões de dólares (8.140 milhões de euros), como já tinha referido na altura em que foi expropriada.
Martínez insistiu que a nacionalização "é manifestamente ilegal e discriminatória", não estando justificado, no seu entender, o interesse público. Para este responsável, o governo argentino "contrariou claramente o compromisso da República argentina no momento da privatização".
As acções legais já foram iniciadas, explicou, acrescentando que os próprios estatutos da YPF determinavam a necessidade de ser lançada OPA (Oferta Pública de Aquisição) no caso em que o Estado quisesse retomar o controlo da sociedade.
Quanto à exposição à petrolífera argentina, Martínez garantiu que a Repsol tem "alternativas para fortalecer as suas contas", bem como uma "sólida posição financeira e de liquidez".
Hoje a Repsol apresentou resultados referentes ao primeiro trimestre. Os lucros, sem a YPF, foram de 643 milhões de euros, em alta de 12,4%. Com a YPF, os resultados líquidos atingem 792 milhões de euros, uma melhoria de 3,5% face aos 765 milhões do mesmo período do ano anterior.
A petrolífera garantiu que os assessores jurídicos já iniciaram as acções para conseguir a compensação. Anteriormente, a Argentina tinha assumido que não iria pagar este valor.
E assumiu um pedido de indemnização de 10,5 mil milhões de dólares (8.140 milhões de euros), como já tinha referido na altura em que foi expropriada.
Martínez insistiu que a nacionalização "é manifestamente ilegal e discriminatória", não estando justificado, no seu entender, o interesse público. Para este responsável, o governo argentino "contrariou claramente o compromisso da República argentina no momento da privatização".
As acções legais já foram iniciadas, explicou, acrescentando que os próprios estatutos da YPF determinavam a necessidade de ser lançada OPA (Oferta Pública de Aquisição) no caso em que o Estado quisesse retomar o controlo da sociedade.
Quanto à exposição à petrolífera argentina, Martínez garantiu que a Repsol tem "alternativas para fortalecer as suas contas", bem como uma "sólida posição financeira e de liquidez".
Hoje a Repsol apresentou resultados referentes ao primeiro trimestre. Os lucros, sem a YPF, foram de 643 milhões de euros, em alta de 12,4%. Com a YPF, os resultados líquidos atingem 792 milhões de euros, uma melhoria de 3,5% face aos 765 milhões do mesmo período do ano anterior.